A venda de ativos da Braskem ganhou destaque após a Petrobras se manifestar. A petroleira formalizou à Braskem sua surpresa com negociações sobre a potencial venda de negócios nos EUA e México, enfatizando seu direito de preferência. A Braskem, por sua vez, afirmou que está em diálogo com a Unipar, confirmando rumores que antes haviam sido negados.
Durante um evento, Magda Chambriard, presidenta da Petrobras, expressou sua surpresa com as negociações. A estatal, que possui quase metade do capital votante da Braskem, não pretende ficar à margem das decisões estratégicas que a envolvam. A Braskem, controlada pela Novonor, está buscando oportunidades de venda de ativos e parcerias, que inclui a Unipar e outras transações da indústria petroquímica.
O mercado permanece atento às movimentações entre as empresas, especialmente após um acordo de confidencialidade que foi assinado. Embora detalhes sobre ativos não tenham sido divulgados, as implicações para o setor são significativas. A expectativa é alta quanto aos próximos passos que podem surgir dessas conversas e negociações, afetando o futuro das duas companhias.
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A venda de ativos da Braskem ganhou destaque após a Petrobras manifestar surpresa com as negociações. A petroleira, sócia relevante da Braskem, enviou um comunicado à empresa para obter esclarecimentos sobre a potencial alienação de bens nos Estados Unidos e México, defendendo seu direito de preferência em qualquer transação.
A Braskem e a Unipar Carbocloro confirmaram publicamente que estão em negociação a respeito de ativos. A confirmação ocorreu após notícias veiculadas na mídia sobre o tema, as quais chegaram a ser negadas anteriormente por executivos das empresas envolvidas.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, expressou que a notícia da possível venda de ativos da Braskem foi recebida com surpresa, uma vez que a estatal é uma sócia importante e possui direito a veto nas decisões estratégicas. Tal declaração foi feita durante um evento sobre equidade de gênero em instituições públicas e privadas.
A Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, detém o controle da Braskem com 50,1% do capital votante, enquanto a Petrobras possui uma participação de 47%. A Braskem informou que iniciou conversas com a Unipar sobre oportunidades relacionadas à venda de ativos ou participações societárias da companhia e suas subsidiárias.
Por sua vez, a Unipar declarou que assinou um acordo de confidencialidade com a Braskem em julho. Magda Chambriard relatou que tomou conhecimento das negociações por meio de “rumores de mercado” e que, de imediato, notificou a Braskem, ressaltando o direito de preferência da Petrobras em qualquer operação de venda de ativos.
A executiva enfatizou que a Petrobras não pretende ser ignorada em negociações que afetem seus interesses como sócia. A Braskem e a Unipar não especificaram quais ativos estão sendo avaliados na venda de ativos, embora as notícias mencionassem operações da Braskem nos Estados Unidos.
Chambriard também comentou sobre a descoberta de um bloco de petróleo pela BP na Bacia de Santos, chamado Bumerangue. Questionada sobre uma possível parceria com a BP, ela afirmou que a Petrobras está aberta a oportunidades, mas que está satisfeita com seu portfólio atual. A companhia irá analisar os dados da área antes de tomar qualquer decisão.
Ainda não há informações concretas sobre o desfecho das negociações ou quais ativos da Braskem serão de fato envolvidos na venda de ativos. O mercado aguarda os próximos capítulos dessa movimentação que envolve grandes empresas do setor petroquímico.
Via Forbes Brasil
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