Bowman, do Fed, defende cortes de juros em 2025 diante de dados de emprego

Taxa de desemprego e dados do mercado de trabalho pressionam Fed a cortar juros como solução econômica.
09/08/2025 às 14:41 | Atualizado há 2 meses
Cortes nas taxas de juros
Dados fracos de emprego destacam preocupações econômicas, afirma Michelle Bowman. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Michelle Bowman, vice-presidente de supervisão do Federal Reserve, reafirmou sua preocupação com a economia dos EUA. Em suas declarações, destacou que os dados recentes sobre o mercado de trabalho reforçam a necessidade de três cortes nas taxas de juros para este ano, a fim de mitigar os riscos econômicos. Ela acredita que a manutenção das taxas atuais pode agravar a fragilidade já observada no mercado.

Bowman expressou sua discordância quanto à decisão anterior de manter as taxas inalteradas, considerando que a elevação da taxa de desemprego, que subiu para 4,2%, indica uma desaceleração na demanda por mão de obra. Com isso, ela defende uma ação mais proativa do Fed para evitar um enfraquecimento econômico mais profundo.

As próximas reuniões do Fed, programadas para setembro, outubro e dezembro, serão decisivas para definir a política monetária futura. Bowman sugere que uma abordagem antecipada protegeria o mercado de trabalho e que os dados recentes reforçam a urgência de sua proposta.
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Michelle Bowman, vice-presidente de supervisão do Federal Reserve (Fed), reafirmou sua visão sobre a economia americana. Em seus comentários de sábado, ela destacou que os dados recentes sobre o mercado de trabalho reforçam sua expectativa de que três Cortes nas taxas de juros serão necessários ainda este ano para evitar maiores problemas econômicos.

Bowman, que já havia discordado da decisão anterior do Fed de manter as taxas de juros inalteradas, expressou preocupação com a crescente fragilidade do mercado de trabalho. Ela acredita que a manutenção das taxas atuais pode levar a um enfraquecimento ainda maior da economia.

Embora a maioria dos membros do Fed tenha demonstrado cautela em relação à redução das taxas, temendo que as políticas de tarifas do governo Trump possam impedir o progresso na meta de inflação de 2%, Bowman defende uma postura mais proativa. Segundo ela, agir mais cedo protegeria o mercado de trabalho de uma deterioração adicional.

O relatório de emprego do Departamento do Trabalho, divulgado na última sexta-feira, revelou que a taxa de desemprego subiu para 4,2%. Bowman observou que esse número está “perto de arredondar para 4,3%”. O relatório também mostrou que os ganhos de empregos diminuíram nos últimos três meses, atingindo uma média mensal de 35.000.

Bowman argumenta que esses dados indicam uma desaceleração na demanda por mão de obra, o que justifica uma resposta do Fed. Ela ressaltou que seu Resumo de Projeções Econômicas já incluía três Cortes nas taxas de juros para este ano, e os dados mais recentes do mercado de trabalho apenas reforçam essa convicção.

O Fed ainda tem três reuniões de política monetária agendadas para este ano, em setembro, outubro e dezembro. Essas reuniões serão cruciais para determinar o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos.

O apoio de Bowman aos Cortes nas taxas de juros ocorre em um momento em que o ex-presidente Trump continua pressionando o Fed a adotar uma política monetária mais expansionista. A busca por um sucessor para o atual presidente do Fed, Jerome Powell, também está em andamento, com vários candidatos em consideração.

Bowman mencionou que já havia começado a defender um corte na taxa de juros na reunião de junho do Federal Reserve.

Em resumo, a vice-presidente do Fed, Michelle Bowman, continua a defender uma postura mais agressiva em relação aos Cortes nas taxas de juros, citando a fragilidade do mercado de trabalho e os riscos de um maior enfraquecimento da economia. Resta saber se o restante do comitê do Fed compartilhará de sua opinião nas próximas reuniões.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.