Com a Selic em 15% ao ano, a renda fixa atrai investidores em busca de segurança e retornos elevados. Contudo, especialistas advertem que se concentrar apenas nessa categoria pode resultar em oportunidades perdidas na renda variável.
A migração para a renda fixa tem sido intensa, com dados mostrando que investidores estão optando por menor risco em tempos de incerteza econômica. A alta dos juros trouxe bilhões para essa modalidade, enquanto fundos de ações enfrentaram dificuldades.
Entretanto, a analista Larissa Quaresma destaca que a renda variável ainda oferece grande potencial de valorização. Com a queda da Selic, as ações brasileiras podem se valorizar, e é crucial estar atento às melhores oportunidades de investimento que podem surgir.
Com a taxa Selic mantida em 15% ao ano, a renda fixa se tornou uma opção atraente para investidores que buscam segurança e retornos de dois dígitos. No entanto, especialistas alertam que focar exclusivamente nessa classe de ativos pode significar a perda de oportunidades lucrativas na renda variável. Acompanhe para descobrir quais são as melhores ações para investir neste cenário.
Nos últimos meses, a alta dos juros incentivou a migração de investimentos para a renda fixa. Dados da DataBay mostram que fundos de ações e multimercados tiveram perdas significativas, enquanto a renda fixa atraiu bilhões em novos investimentos. Esse movimento reflete a busca por menor risco em um ambiente econômico incerto.
Apesar do bom momento da renda fixa, a analista Larissa Quaresma da Empiricus Research, aponta que abrir mão da renda variável pode ser um erro estratégico. Ela destaca que, com a possível queda dos juros, as ações brasileiras podem se valorizar, oferecendo retornos mais expressivos. Mas, quais são as melhores ações para investir?
Quaresma explica que a queda da Selic tende a impulsionar o mercado de ações. Juros menores reduzem os custos de captação das empresas, melhorando seus resultados e atraindo investidores. Além disso, a menor rentabilidade da renda fixa leva os investidores a buscarem alternativas mais rentáveis, impulsionando a bolsa.
Historicamente, o Ibovespa tem demonstrado valorização em ciclos de queda da Selic, como observado desde 2003. A expectativa é que esse padrão se repita quando o Banco Central iniciar o afrouxamento monetário. Por isso, segundo a analista, é importante saber quais são as melhores ações para investir.
Para aproveitar essa possível valorização, Quaresma enfatiza a importância do timing correto. O mercado antecipa os cortes na Selic, tornando crucial posicionar-se antes da decisão do Copom. A analista recomenda selecionar empresas com características específicas para obter os melhores resultados.
As empresas ideais para investir devem apresentar baixo endividamento, mercado cativo, vantagens competitivas e alta qualidade. Além disso, devem ter boa previsibilidade de execução e um bom patamar de preço. Empresas que seguem esses critérios tendem a se beneficiar com a queda dos juros.
Quaresma selecionou as 10 melhores ações para investir em agosto, combinando diferentes setores como financeiro, commodities, varejo, seguros e energia. Essa carteira diversificada visa otimizar os ganhos em um cenário de afrouxamento monetário.
Um exemplo de ação recomendada é a Eletrobras (ELET6), que possui contratos de longo prazo e resultados previsíveis. Em 2025, a ação já valorizou 21%, com um salto de 9% após a divulgação do balanço do segundo trimestre.
Via Money Times