China pode adotar regras ambientais para carne, alerta Marfrig

Diretor da Marfrig revela que China pode seguir o exemplo da UE em exigências ambientais para carne.
10/08/2025 às 08:42 | Atualizado há 1 mês
Regra ambiental para carne
Paulo Pianez discute a sustentabilidade na Marfrig na São Paulo Climate Week. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Durante a São Paulo Climate Week, Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da Marfrig, anunciou que a China pode adotar regras ambientais semelhantes às da União Europeia para carne. Essa mudança é um reflexo das crescentes exigências do mercado internacional por práticas sustentáveis.

O governo chinês demonstrou a intenção de implementar exigências rigorosas que podem transformar o comércio de carne no Brasil. A adaptação às novas normas será crucial para os exportadores, que precisarão garantir a rastreabilidade dos produtos e a comprovação de que não estão ligados ao desmatamento.

A possível adoção da regra ambiental pela China destaca a necessidade de os produtores brasileiros se prepararem para antecipar e atender a esses novos requisitos. A sustentabilidade não é apenas uma questão de conformidade, mas também uma oportunidade de agregar valor e conquistar novos mercados.
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A China, sendo o principal destino da carne bovina exportada pelo Brasil, sinaliza a possível adoção de uma regra ambiental para carne similar à legislação antidesmatamento da União Europeia. Essa informação surgiu durante a São Paulo Climate Week, em um comentário feito por Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da Marfrig.

Pianez revelou que o governo chinês demonstrou interesse em implementar exigências ambientais rigorosas. Essa tendência de aumento no rigor ambiental é vista como inevitável e não se limitará apenas à União Europeia, conforme ressaltou o diretor.

O mercado internacional tem progressivamente elevado suas exigências ambientais, tornando difícil reverter essa tendência. A adaptação a essas novas regras é fundamental para os produtores, segundo Pianez. A União Europeia estabeleceu que produtos como carne, couro, soja e café só podem ingressar no bloco se comprovarem que não provêm de áreas desmatadas após 2020.

A crescente pressão por práticas sustentáveis no setor agropecuário global pode impactar significativamente os exportadores brasileiros. A necessidade de comprovar a origem da carne e outros produtos, assegurando que não estão ligados ao desmatamento, exigirá investimentos em rastreabilidade e monitoramento.

A regra ambiental para carne que a China pode adotar é um reflexo de uma preocupação global crescente. A sustentabilidade e a responsabilidade ambiental tornaram-se critérios importantes no comércio internacional. Empresas e países que se adaptarem a essas exigências estarão mais bem posicionados no mercado.

O anúncio feito durante a São Paulo Climate Week acende um alerta para o setor de carne bovina brasileiro. É preciso antecipar as mudanças e preparar-se para atender aos novos requisitos ambientais. A adoção de práticas sustentáveis não é apenas uma questão de conformidade, mas também uma oportunidade para agregar valor aos produtos e conquistar novos mercados.

Para os produtores brasileiros, entender e se adaptar a essa possível regra ambiental para carne é crucial. A rastreabilidade da cadeia produtiva, o monitoramento das áreas de produção e a comprovação da não ocorrência de desmatamento são elementos-chave nesse processo.

A iniciativa da China em considerar uma regra ambiental para carne semelhante à da União Europeia reforça a importância da agenda de sustentabilidade no comércio global. Essa convergência de critérios ambientais entre grandes importadores pode ditar o futuro do mercado de carne bovina e de outros produtos agrícolas.

Via InfoMoney

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