Fabergé é vendida por 50 milhões a investidor norte-americano

A icônica joalheria Fabergé é vendida por US$ 50 milhões para uma empresa de investimento dos EUA, visando expansão no mercado de luxo.
11/08/2025 às 19:21 | Atualizado há 1 mês
Fabergé é vendida
A marca supera desafios em um mercado de luxo em desaceleração. (Imagem/Reprodução: Forbes)

A icônica joalheria russa, Fabergé, foi vendida por US$ 50 milhões para a SMG Capital, liderada por Sergei Mosunov. O objetivo da aquisição é expandir a presença global da marca, aproveitando seu patrimônio cultural.

Mosunov destacou que o legado da Fabergé, com raízes em várias culturas, pode fortalecer sua posição no mercado de luxo mundial. A antiga proprietária, Gemfields, usará os recursos para apoiar suas operações de mineração em Moçambique e Zâmbia.

O acordo prevê que a Gemfields receba US$ 45 milhões inicialmente, com US$ 5 milhões adicionais em royalties. A Casa Fabergé, famosa por seus ovos ornamentais, representa uma nova fase de expansão para a marca no setor de luxo.
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A icônica joalheria russa, Fabergé é vendida por US$ 50 milhões para a SMG Capital, uma empresa de investimentos norte-americana liderada pelo empreendedor de tecnologia Sergei Mosunov. O objetivo principal desta aquisição é expandir a presença global da marca, aproveitando seu rico legado e conexões internacionais.

Mosunov expressou que o patrimônio único da Fabergé, com suas raízes na Rússia, Inglaterra, França e Estados Unidos, proporciona uma base sólida para fortalecer sua posição no mercado de luxo mundial. A Gemfields, que era a detentora da Fabergé, planeja utilizar os recursos da venda para apoiar suas operações de mineração de rubis em Moçambique e esmeraldas na Zâmbia.

O acordo financeiro prevê que a empresa londrina receba US$ 45 milhões no fechamento da negociação, previsto para este mês. Os US$ 5 milhões restantes serão pagos através de royalties trimestrais.

Sean Gilbertson, presidente-executivo da Gemfields, mencionou que a empresa sentirá falta do marketing e do poder de atração da Fabergé. A joalheria enfrentou desafios financeiros recentes, com uma queda na receita nos últimos anos, registrando US$ 17,6 milhões em 2022, US$ 15,7 milhões em 2023 e US$ 13,4 milhões em 2024.

A história da Casa Fabergé remonta a 1842, quando foi fundada em São Petersburgo por Gustav Fabergé. Seu filho, Peter Carl Fabergé, foi encarregado pelo imperador Alexandre III em 1885 de criar um presente de Páscoa para sua esposa, a imperatriz Maria Feodorovna. Assim, nasceram os famosos ovos Fabergé, conhecidos como “Primeira Galinha”, feitos de ouro, esmalte branco e com uma galinha de ouro com olhos de rubi em seu interior.

O imperador continuou a encomendar novas peças a cada ano, concedendo total liberdade criativa a Fabergé. Foram produzidos 50 ovos para a família imperial russa, conhecidos como “Ovos Imperiais”, e outros 19 para a aristocracia e outras elites. Após a queda da família Romanov durante a Revolução Russa de 1917, os ovos se espalharam pelo mundo, e alguns permanecem desaparecidos até hoje.

Atualmente, a Fabergé continua a produzir joias finas e ovos decorativos inspirados nos originais, com preços a partir de US$ 60 mil. O bilionário russo Viktor Vekselberg é um dos maiores colecionadores, possuindo 15 ovos de Páscoa Fabergé. Em 2004, ele comprou nove Ovos Imperiais da família Forbes por US$ 100 milhões.

A família real britânica também possui três Ovos Imperiais, adquiridos originalmente pelo rei George V e pela rainha Mary. O ovo mais valioso é o Terceiro Ovo de Páscoa Imperial, criado em 1887, avaliado em US$ 33 milhões, que pertence a um colecionador particular anônimo.

O paradeiro de sete Ovos de Páscoa Imperiais Fabergé permanece desconhecido. Em 2014, um comprador anônimo encontrou um dos ovos em um mercado de pulgas no Meio-Oeste dos Estados Unidos, pagando US$ 14 mil pela peça. O objeto foi autenticado como um dos ovos originais e continha um relógio da marca Vacheron Constantin.

A aquisição da Fabergé pela SMG Capital representa uma nova fase para a joalheria, com foco na expansão internacional e no fortalecimento de sua posição no mercado de luxo, mantendo seu legado histórico e cultural.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.