A Ultrapar expressou preocupações sobre as novas propostas da ANP para o setor de gás liquefeito. O CEO Rodrigo Pizzinatto alertou que as mudanças podem aumentar riscos e não trazer benefícios em preço.
A proposta de permitir que qualquer empresa encha botijões de marcas diferentes pode comprometer a segurança. A distribuição já exige investimentos significativos, e as alterações podem aumentar custos logísticos e fraudes.
Pizzinatto destacou que a maioria da consulta pública foi contrária às novas regras. A Ultra defende a manutenção das regulamentações atuais, enfatizando que a segurança da população deve ser a prioridade.
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O CEO do Grupo Ultra, Rodrigo Pizzinatto, manifestou a preocupação da empresa em relação às propostas da ANP para o setor de gás liquefeito. Segundo Pizzinatto, as novas medidas podem colocar em risco a segurança da população e abrir caminho para atividades ilegais, sem trazer benefícios em relação aos preços praticados.
Durante a teleconferência de resultados da Ultragaz, Pizzinatto ressaltou que o Brasil se destaca no mercado de GLP, com as distribuidoras responsáveis pela segurança e qualidade do produto. A mudança de regras no botijão, como o fim da exclusividade da marca, pode desestimular os investimentos no setor. As distribuidoras já investiram cerca de R$ 13 bilhões na infraestrutura existente.
A proposta de permitir que qualquer empresa encha botijões de outras marcas, além da liberação do enchimento fracionado, são pontos de grande preocupação. Essas medidas podem aumentar os custos logísticos, elevar o preço final para o consumidor e facilitar fraudes nas pesagens, além de aumentar o risco de acidentes.
Os cálculos da Ultra indicam que as mudanças propostas não devem resultar na redução de preços, um dos objetivos principais da ANP. O custo da troca de botijões entre as distribuidoras já é baixo, cerca de R$ 0,50 por unidade. A margem de lucro da Ultragaz é de R$ 2 por botijão, enquanto o preço de revenda é de R$ 78.
A empresa destacou que a margem de distribuição tem se mantido estável e que, em momentos de alta dos preços, como em 2022, a indústria se esforça para minimizar o impacto no consumidor. A Ultra dedicou parte de sua apresentação de resultados para alertar sobre os riscos das propostas da ANP. Foram exibidas imagens de botijões danificados e notícias de explosões de gás em locais onde não há respeito às normas de segurança.
Pizzinatto também mencionou que, na consulta pública realizada, a maioria das contribuições foi contrária às propostas da ANP. Ele expressou a expectativa de que, diante dos esclarecimentos apresentados, as novas regras não sejam implementadas.
Diante desse cenário, a Ultra reforça a importância de manter as regulamentações atuais para garantir a segurança e a qualidade do GLP no mercado brasileiro. A empresa continua atenta às discussões e espera que as decisões futuras considerem os impactos negativos que as mudanças podem trazer para a população e para o setor.
Via Brazil Journal
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