O resultado da Cemig (CMIG4) no segundo trimestre de 2025 apresentou um lucro líquido de R$1,19 bilhão, mostrando uma queda de 29,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo com essa diminuição, a empresa registrou um crescimento de 15,4% no seu Ebitda ajustado, que alcançou R$2,21 bilhões. Além disso, a receita líquida consolidada aumentou 14,9%, totalizando R$7,27 bilhões, impactada por um aumento no preço médio da energia.
Apesar do aumento na receita líquida, a Cemig enfrentou uma queda na demanda de consumidores industriais e comerciais. O consumo no setor industrial caiu significativamente, refletindo a migração de clientes para o mercado livre de energia. Na indústria, o consumo reduziu de 350.457 MWh para 256.710 MWh, enquanto no setor comercial a diminuição foi de 1.599.385 MWh para 1.512.261 MWh. O aumento nos custos operacionais, que somaram R$6,31 bilhões, também influenciou negativamente os resultados financeiros da empresa.
A Cemig também enfrentou um resultado financeiro líquido negativo de R$257,4 milhões, uma reversão significativa em relação ao lucro de R$305,5 milhões registrado no 2T24. O aumento da dívida líquida chegou a R$10,66 bilhões, atribuído principalmente à emissão de debêntures. O contexto hidrológico desfavorável e o aumento nos custos com energia comprada impactaram os resultados da empresa, sinalizando desafios futuros para a Cemig.
O Resultado da Cemig (CMIG4) no segundo trimestre de 2025 apresentou um lucro líquido de R$1,19 bilhão. A informação foi divulgada pela própria companhia de energia, demonstrando uma queda de 29,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da diminuição no lucro líquido, o Ebitda ajustado da empresa teve um crescimento de 15,4%.
O Ebitda ajustado da Cemig atingiu R$2,21 bilhões no período de abril a junho. Contudo, sob uma perspectiva não ajustada, o Ebitda da companhia mineira apresentou um recuo de 15,2%, totalizando R$2,01 bilhões. A receita líquida consolidada da Cemig alcançou R$7,27 bilhões no segundo trimestre de 2025, representando um aumento de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O fornecimento bruto de energia elétrica e a receita de uso da rede para consumidores cativos totalizaram R$6,09 bilhões. Esse montante representa um avanço de 3,55%, impulsionado pelo aumento no preço médio da energia e pela expansão da base de clientes da Cemig. Entretanto, a Cemig registrou uma queda no consumo industrial e comercial.
Essa queda é justificada pela migração de clientes para o mercado livre de energia. No setor industrial, o consumo passou de 350.457 MWh no 2T24 para 256.710 MWh neste ano. No setor comercial, o consumo diminuiu de 1.599.385 MWh para 1.512.26 MWh. O Resultado da Cemig foi impactado pelo aumento de custos não gerenciáveis e pela piora no resultado financeiro.
Os custos e despesas operacionais somaram R$6,31 bilhões, refletindo uma alta de 20,9% em 12 meses. O principal fator para esse aumento foi o custo com energia elétrica comprada para revenda, que avançou 14,7%. Isso foi influenciado pela alta de aproximadamente 300% no preço de curto prazo (PLD médio). Além disso, o cenário hidrológico desfavorável também contribuiu, juntamente com o aumento de 21,2% nos gastos com geração distribuída.
O resultado financeiro líquido da Cemig apresentou um valor negativo de R$257,4 milhões, contrastando com o ganho de R$305,5 milhões registrado no mesmo período de 2024. A piora nesse resultado é atribuída, principalmente, ao aumento de despesas com variação monetária e encargos sobre debêntures, após novas captações no período. No final de junho de 2025, a dívida líquida da Cemig alcançou aproximadamente R$10,66 bilhões, em comparação com R$9,17 bilhões no encerramento de 2024.
O aumento da dívida da Cemig reflete, principalmente, a 13ª emissão de debêntures. A emissão teve o valor de R$1,89 bilhão e foi destinada a financiar o programa de investimentos da companhia.
Via Money Times
