Neste domingo, os bolivianos se preparam para um divisor de águas em sua política. As eleições de 17 de setembro prometem mudar o panorama, após quase 20 anos de domínio da esquerda. A insatisfação com a atual gestão, agravada por uma crise econômica severa, é um fator crucial para este pleito.
A inflação, que chegou a alarmantes 24,86% em julho, e a escassez de combustíveis têm gerado descontentamento entre a população. Aproximadamente 7,9 milhões de cidadãos, incluindo os residentes no exterior, estão aptos a votar, destacando a importância da diáspora no futuro da democracia boliviana. A disputa pela presidência e o novo Congresso será acirrada, com ninguém superando 25% nas pesquisas atuais.
Os candidatos incluem figuras de direita e esquerda, com destaque para o atual presidente do Senado, Andrónico Rodríguez, que busca renovar a imagem do MAS. As novas eleições não apenas definirão novos líderes, mas também reformularão a composição do Congresso, essencial para a estabilidade do país. A participação popular será fundamental para o futuro político e econômico da Bolívia.
Com a aproximação do domingo, os bolivianos se preparam para as urnas em um momento crucial. As Eleições na Bolívia deste ano prometem ser um divisor de águas, com a possibilidade de marcar o fim de quase duas décadas de domínio da esquerda no cenário político do país.
A insatisfação popular, impulsionada por uma severa crise econômica, tem sido um fator determinante neste processo eleitoral. A inflação, que atingiu alarmantes 24,86% em julho, juntamente com a escassez de combustíveis e produtos básicos, corroeu a base de apoio do governo vigente.
O Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia confirmou que aproximadamente 7,9 milhões de cidadãos estão aptos a votar, incluindo 370 mil residentes no exterior. Este número ressalta a importância da diáspora boliviana no processo democrático.
O mandato para o novo presidente e membros do Congresso é de cinco anos, com a posse agendada para 8 de novembro. Para garantir a vitória já no primeiro turno, um candidato precisa obter mais de 50% dos votos válidos ou, alternativamente, 40% dos votos com uma vantagem de pelo menos 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado.
O cenário político atual apresenta uma fragmentação de intenções de voto, com nenhum candidato ultrapassando a marca de 25% nas pesquisas. Entre os líderes nas pesquisas estão o empresário Samuel Doria Medina, da Aliança Unidade (centro-direita), e o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, da Aliança Livre (também de centro-direita).
Na esquerda, Andrónico Rodríguez, atual presidente do Senado e ex-aliado de Evo Morales, emerge como uma figura proeminente, buscando apresentar uma imagem de renovação dentro do espectro político. O MAS, partido historicamente dominante, enfrenta divisões internas após a saída de Arce, impactando sua base de apoio tradicional.
Além da eleição presidencial, o processo eleitoral renovará as 130 cadeiras da Câmara dos Deputados e as 36 do Senado. A obtenção da maioria absoluta requer 66 assentos na Câmara Baixa e 19 no Senado. As pesquisas atuais sugerem que a direita pode estar prestes a conquistar tanto o Poder Executivo quanto o Legislativo pela primeira vez desde 2006.
A conjuntura destas Eleições na Bolívia é complexa, refletindo uma nação em busca de estabilidade e novas lideranças. A participação popular será decisiva para moldar o futuro político e econômico do país.
O processo eleitoral de renovação do Congresso e da presidência demonstra um momento crucial na política boliviana, definindo os rumos para os próximos anos e representando uma resposta aos desafios econômicos e sociais enfrentados pela população.
Via Money Times