As ações da Raízen (RAIZ4) mostraram um aumento significativo de mais de 10% ao longo do dia. O otimismo é gerado pela possibilidade de a Petrobras se tornar acionista minoritária na empresa. Isso pode significar uma injeção de capital, essencial para ajudar a Raízen a lidar com sua elevada dívida líquida.
No horário de Brasília, as ações atingiam R$ 1,15, numa alta que chegou a 12,50% durante o expediente. Investidores acreditam que esta parceria estratégica pode reverter a tendência negativa que a Raízen enfrentou em trimestres anteriores. As expectativas em relação ao futuro agora são mais positivas com o interesse da Petrobras.
Com o potencial investimento da Petrobras, a Raízen estaria abrindo portas para um novo capítulo na sua história. A companhia se destaca no setor como uma das maiores produtoras de etanol de cana-de-açúcar do Brasil. A união com a Petrobras pode trazer novas oportunidades e reforçar sua estrutura financeira.
As ações da Raízen (RAIZ4) registraram um aumento de mais de 10% nesta segunda-feira, impulsionadas pela possibilidade de a Petrobras se tornar acionista minoritária. Esse movimento visa injetar capital na empresa e fortalecer sua liquidez, em um momento em que a Raízen enfrenta uma dívida líquida considerável. O possível investimento da Petrobras tem gerado otimismo no mercado.
Por volta das 11h (horário de Brasília), as ações da Raízen subiram 10,58%, atingindo R$ 1,15. Durante o dia, o valor dos papéis chegou a um avanço de 12,50%. Esse desempenho positivo reflete a expectativa dos investidores em relação ao futuro da companhia, especialmente com a perspectiva de uma nova parceria estratégica.
O desempenho das ações da Raízen está diretamente ligado à notícia de que a Petrobras estuda investir na empresa como parte de sua estratégia de retorno ao setor de etanol, conforme noticiado pelo jornal O Globo. A Petrobras avalia diferentes alternativas, incluindo a aquisição de participação na Raízen ou a compra de ativos específicos, com uma decisão prevista para o final de 2025.
A Raízen, uma joint venture formada pela Cosan (CSAN3) e Shell, se destaca como uma das maiores produtoras brasileiras de etanol de cana-de-açúcar. Além disso, é a única no mundo a produzir etanol de segunda geração em escala comercial, utilizando 29 usinas. A empresa também atua na distribuição de combustíveis sob a licença da marca Shell no Brasil, Argentina e Paraguai, com mais de 8 mil postos revendedores.
No primeiro trimestre da safra 2025/26, a Raízen registrou um prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão, contrastando com o lucro de R$ 1,1 bilhão no mesmo período da safra anterior (2024/25). Esse resultado foi impactado pela deterioração no desempenho operacional do período. A potencial entrada da Petrobras como acionista minoritária surge como uma oportunidade para reverter esse cenário.
Fontes consultadas pelo jornal O Globo destacam que a Petrobras busca ter uma presença relevante no mercado de etanol. Internamente, a estatal debate como entrar na Raízen sem infringir a cláusula de não competição com a Vibra até 2029 no setor de distribuição. Entre as opções estudadas estão a segregação de ativos ou acordos específicos de gestão.
É importante ressaltar que a Cosan, a Raízen e a Petrobras não comentaram publicamente as negociações até o momento. A Ativa Investimentos avalia que a perspectiva de contar com a Petrobras como sócia é positiva sob a ótica de crédito. A corretora afirma que a sinalização mostra que a companhia tem alternativas para reforçar sua estrutura de capital e buscar uma virada operacional.
A equipe de analistas da Ativa Investimentos também acredita que a associação da estatal com um player líder, como a Raízen, faz sentido e seria uma escolha racional, já que o plano estratégico atual da Petrobras prevê aportes relevantes em biocombustíveis. O ponto de atenção, segundo a Ativa Investimentos, é a distribuição de combustíveis, devido à cláusula de não competição de Petrobras com a Vibra (em vigor até 2029).
Diante desse cenário, a Raízen pode estar preparando o terreno para um novo capítulo em sua história, com a possível parceria com a Petrobras trazendo novas perspectivas e oportunidades para a empresa no mercado de etanol. As ações da Raízen refletem o otimismo dos investidores em relação a esse futuro promissor.
Via Money Times