Durante um seminário, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, abordou as dificuldades nas negociações com os Estados Unidos sobre tarifas impostas ao Brasil. Ele ressaltou que o governo brasileiro estava aberto ao diálogo, mas encontrou resistência por parte dos EUA. O ministro mencionou um convite do secretário do Tesouro dos EUA, que buscou esclarecer a situação das negociações.\n\nHaddad alertou que a divulgação do convite poderia provocar reações da extrema direita norte-americana, que tentaria barrar a reunião. No entanto, ele destacou que o Brasil possui documentos oficiais que provam sua disposição para negociar. O ministro também criticou as exigências inegociáveis feitas pelos EUA, que ferem a Constituição brasileira.\n\nAo tornar o convite público, Haddad quiso esclarecer que a falta de progresso nas negociações não era responsabilidade do Brasil. Ele buscou mostrar a abertuda do país para resolver questões relacionadas às tarifas. A declaração do ministro marca um ponto importante na busca de soluções que preservem a soberania nacional e o comércio bilateral.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, abordou as dificuldades nas negociações com os Estados Unidos sobre o tarifaço imposto ao Brasil. Segundo Haddad, o governo brasileiro demonstrou abertura para o diálogo, mas enfrentou resistência por parte dos EUA. O ministro revelou um convite do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, para discutir a questão, buscando eliminar dúvidas sobre a **Negociação com os EUA**.
Haddad mencionou que a divulgação do convite poderia gerar mobilização da extrema direita nos EUA, com o objetivo de impedir a reunião. No entanto, ele enfatizou que o Brasil possuía documentos oficiais que comprovavam a disposição do país em negociar. O ministro também criticou a imposição de condições inegociáveis e inconstitucionais por parte dos EUA, referindo-se à exigência de interferência do Executivo em decisões do Judiciário relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A estratégia de Haddad ao tornar público o convite visava esclarecer que a falta de avanço nas negociações não era responsabilidade do Brasil. Ao expor a situação, o ministro esperava demonstrar a abertura do país para o diálogo e a tentativa de resolver a questão do tarifaço de forma construtiva.
O ministro também ressaltou que o **tarifaço** imposto pelos EUA criou um impasse, com exigências que o Brasil não poderia cumprir sem violar sua própria Constituição. Essa situação reforça a necessidade de encontrar alternativas para fortalecer o comércio entre os dois países.
A declaração de Haddad ocorreu durante o seminário “Brazil 2030: Fostering Growth, resilience and productivity”, organizado pelo Financial Times e a CNBC em São Paulo. O evento serviu como plataforma para o ministro apresentar a posição do Brasil sobre o tema e buscar apoio para futuras negociações.
Essa postura firme de Haddad sinaliza que o Brasil busca uma solução justa e equilibrada para a questão do tarifaço, sem ceder a pressões externas que possam comprometer a soberania nacional e a independência de seus poderes. A divulgação dos documentos oficiais reforça a transparência do governo brasileiro e a busca por uma negociação transparente.
Via InfoMoney