O mercado imobiliário brasileiro apresentou um crescimento notável no primeiro semestre de 2024. As vendas de imóveis e os lançamentos residenciais aumentaram, refletindo um aquecimento do setor. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o volume de moradias vendidas cresceu 9,6%, totalizando 206,9 mil unidades.
Além disso, os lançamentos também subiram em 6,8%, atingindo 186,5 mil imóveis. O programa Minha Casa Minha Vida continua sendo um pilar fundamental, com um aumento de 25,8% nas vendas dentro do programa. As recentas mudanças ampliaram o acesso ao crédito para diferentes faixas de renda.
Apesar de uma leve queda na oferta de lançamentos, as vendas mantiveram-se altas, indicando uma procura contínua por imóveis. A Cbic observou que a redução na oferta final pode favorecer o mercado, sinalizando potencial valorização dos imóveis nos próximos meses.
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O mercado imobiliário brasileiro apresentou um crescimento notável no primeiro semestre, impulsionado principalmente pelo programa Minha Casa Minha Vida. As Vendas de imóveis no Brasil e os lançamentos residenciais registraram aumentos significativos em comparação com o mesmo período do ano anterior, refletindo um aquecimento do setor. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) divulgou dados que comprovam essa tendência de alta.
De acordo com a Cbic, o volume de moradias vendidas no primeiro semestre teve um aumento de 9,6%, totalizando 206,9 mil unidades. Os lançamentos também acompanharam esse crescimento, com um incremento de 6,8%, atingindo a marca de 186,5 mil imóveis. Este desempenho semestral representa um recorde desde o início do levantamento realizado pela entidade em 2006.
O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) continua a ser um pilar fundamental para o setor. Em abril, o programa passou por ajustes, incluindo novos parâmetros de renda e a criação de uma faixa adicional para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil. Essas mudanças ampliaram o acesso ao crédito imobiliário, impulsionando ainda mais as vendas de imóveis no Brasil.
As comercializações dentro do programa MCMV tiveram um salto de 25,8% no primeiro semestre, enquanto os lançamentos subiram 7,8% na mesma base comparativa. Esses números demonstram a eficácia do programa em facilitar o acesso à moradia e aquecer o mercado imobiliário.
Analisando o recorte do segundo trimestre, os lançamentos apresentaram uma queda de 15,5% em relação ao mesmo período de 2024. Por outro lado, as vendas registraram um aumento de 11,9%. Essa dinâmica sugere uma maior procura por imóveis já disponíveis no mercado.
Em termos gerais, o volume de moradias lançadas no segundo trimestre também mostrou um recuo de 6,8% em relação ao ano anterior. No entanto, as vendas apresentaram uma alta de 2,6% na mesma comparação, indicando um interesse contínuo na aquisição de imóveis.
A Cbic observou que, com as vendas superando os lançamentos, a oferta final de imóveis novos disponíveis para comercialização teve uma redução de 4,1% entre junho de 2024 e junho de 2025, totalizando 290 mil unidades. Essa diminuição representa a menor taxa de escoamento da oferta já registrada, com um tempo estimado de 8,2 meses para a venda de todos esses imóveis.
O aquecimento do mercado e a diminuição da oferta disponível podem indicar um cenário favorável para o setor nos próximos meses, com a valorização dos imóveis e a continuidade do bom desempenho das vendas de imóveis no Brasil, impulsionada pelas políticas de incentivo à moradia.
Via InfoMoney
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