A Petrobras está próxima de receber a Licença Pré-operacional para a Foz do Amazonas. Magda Chambriard, presidente da empresa, revelou que aguardam a aprovação do Ibama para iniciar as atividades de perfuração. Este projeto é considerado fundamental para a sustentabilidade energética do Brasil.
A expectativa é que a licença seja concedida na próxima semana, permitindo que a Petrobras avance com a exploração em águas ultraprofundas. A presidente ressaltou que a geografia da Foz do Amazonas é promissora, embora a exploração em águas profundas envolva desafios e riscos.
Além de focar em combustíveis fósseis, a Petrobras investe em energias renováveis, como energia solar e etanol. A diversificação das fontes energéticas é parte do compromisso da estatal com a transição energética, essencial para o futuro do Brasil.
A espera pela Licença pré-operacional Foz Amazonas pode estar bem próxima de ser concretizada. Magda Chambriard, presidente da Petrobras, revelou que a estatal aguarda a aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar as atividades pré-operacionais necessárias à perfuração de poços na Foz do Amazonas, localizada no litoral do estado do Amapá.
Chambriard destacou a importância desse projeto para a futura sustentabilidade energética do Brasil. A executiva enfatizou que a autorização deve ser recebida na próxima semana, permitindo que a Petrobras avance com as etapas iniciais de exploração em águas ultraprofundas. Essa área fica a uma considerável distância da costa, 540 quilômetros da Ilha de Marajó e 185 quilômetros de Oiapoque, em profundidades que ultrapassam 2 mil metros.
A presidente da Petrobras explicou que essa exploração não deve ser confundida com a foz de um rio, reforçando que se trata de uma atuação em um ambiente que já é explorado em outras regiões sem incidentes significativos. “Temos um histórico de operações em águas ultraprofundas que nos dá segurança”, argumentou Magda em entrevista ao podcast “De Frente com CEO”.
A execução desse projeto é considerada um passo essencial para complementar a produção do pré-sal, que deve atingir seu pico entre 2030 e 2032. Magda Chambriard informou que a intenção é manter a produção em níveis elevados e a relevância energética do Brasil nos próximos anos, algo que só será possível se novas reservas forem descobertas.
Entretanto, a exploração na Foz do Amazonas vem acompanhada de riscos, característicos de empreendimentos em águas profundas. A presidente reconhece que a perfuração implica desafios, mas acredita que a geologia da região é promissora, com semelhanças a áreas já conhecidas pelo sucesso de exploração. Ela também mencionou que a Petrobras está atenta às tendências internacionais, como a recente descoberta da BP no pré-sal brasileiro, considerada uma das mais significativas dos últimos anos.
Importante ressaltar que a estratégia da Petrobras não se limita apenas à exploração dos combustíveis fósseis. De acordo com Chambriard, a empresa está se ouvindo suas ações com o compromisso de transição energética. A Petrobras está investindo em fontes renováveis, como etanol e energia solar, enquanto avança no projeto de exploração na Foz do Amazonas. “Estamos construindo um futuro que, embora ainda dependa de fósseis, inclui uma diversificação de nossas fontes energéticas”, afirmou.
A expectativa é que essa Licença pré-operacional Foz Amazonas contribua não apenas para o crescimento da empresa, mas também para o aumento da oferta de energia do Brasil, fundamental para o desenvolvimento humano e a qualidade de vida no país.
Via Exame