PIB da Argentina sofre retração de 0,7% em junho

O PIB da Argentina recua 0,7% em junho, indicando instabilidade econômica. Descubra o que isso significa para o país.
20/08/2025 às 18:21 | Atualizado há 1 mês
PIB da Argentina
PIB recuou 0,2% em maio em relação a abril, apontando tendência de baixa na economia. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec), o PIB da Argentina apresentou queda de 0,7% em junho, após uma diminuição de 0,2% em maio. Este resultado sugere uma fase de instabilidade econômica no país. Comparando com o mesmo mês do ano anterior, o PIB cresceu 6,4%, evidenciando um crescimento em setores como Intermediação Financeira e Comércio. Apesar dos números positivos anuais, a economia ainda enfrenta desafios.

Embora doze setores tenham registrado ganhos, três importantes áreas apresentaram quedas. O setor pesqueiro foi o mais afetado, com um drástico decréscimo de 74,6%. Além disso, a Administração Pública e as Atividades de Serviços Comunitários também mostraram retrações, limitando o crescimento do Estimador Mensal de Atividade Econômica.

A queda mensal do PIB, somada a resultados positivos em setores específicos, evidencia dificuldades para a economia argentina. É fundamental observar os próximos dados do Indec, que revelarão a trajetória futura da economia do país.
Com base nos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec), o PIB da Argentina apresentou retração pelo segundo mês seguido em junho. A economia do país enfrentou uma contração de 0,7% em junho, quando comparado com o mês de maio. Este resultado sucede uma queda de 0,2% registrada em maio em relação a abril, indicando um período de instabilidade econômica.

O desempenho do **PIB da Argentina** em junho, quando analisado em relação ao ano anterior, revela um crescimento de 6,4%. Este aumento anual é impulsionado pelo desempenho positivo de doze setores de atividade econômica medidos pelo Estimador Mensal de Atividade Econômica (Emae).

Dentre os setores com crescimento, destacam-se a Intermediação Financeira, com um aumento de 28,7%, e o Comércio Atacadista, Varejista e Reparações, que apresentou um crescimento de 11,5%. Estes números indicam uma recuperação em áreas específicas da economia argentina, mesmo diante do quadro geral de contração mensal.

Apesar do crescimento anual em alguns setores, nem todas as áreas da economia argentina apresentaram resultados positivos. Três setores registraram quedas na comparação anual, impactando negativamente o desempenho geral do Emae. O setor de Pesca foi o mais afetado, com uma queda de 74,6%.

Além da Pesca, a Administração Pública e Defesa, juntamente com os Planos de Seguridade Social de Filiação Obrigatória, apresentaram uma retração de 0,7%. Outras Atividades de Serviços Comunitários, Sociais e Pessoais também tiveram uma queda de 0,7%. Estes três setores, em conjunto, reduziram 0,46 pontos porcentuais do crescimento do Emae na comparação anual.

A contração do PIB da Argentina em junho, embora acompanhada de crescimento anual em alguns setores, sinaliza desafios para a economia do país. A queda em setores como a pesca e a administração pública demonstra a necessidade de medidas que promovam um crescimento mais equilibrado e sustentável. Acompanhar os próximos dados do Indec será crucial para entender a trajetória da economia argentina.

Via InfoMoney

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