O Brasil vive um momento de crescimento no seu PIB potencial, que subiu de 1,5% em 2024 para cerca de 2% em 2025. Esse avanço é creditado às reformas estruturais implementadas desde 2016, embora ainda esteja longe do potencial já alcançado em anos anteriores.
A economista-chefe da JPMorgan para a América Latina, Cassiana Fernandez, observa que o mercado financeiro tem subestimado o crescimento econômico do Brasil nos últimos anos. Isso levanta a questão sobre a presença de fatores estruturais que influenciam essa dinâmica. A análise foi compartilhada durante a 26ª Conferência Anual do Santander.
Fernandez também destacou a importância de compreender como reformas, como o sistema de pagamentos instantâneos Pix, afetam o PIB. Apesar das inovações, o Brasil ainda precisa de mais mudanças estruturais e estabilidade macroeconômica para garantir um crescimento econômico sustentável em longo prazo.
Com base em análises da economista-chefe da JPMorgan para a América Latina, Cassiana Fernandez, o PIB potencial do Brasil apresentou um crescimento notável. As estimativas indicam que o índice saltou de 1,5% em 2024 para aproximadamente 2% em 2025, impulsionado por reformas estruturais implementadas no país desde 2016. Apesar desse avanço, Fernandez pondera que o valor ainda está aquém do potencial de crescimento que o Brasil já alcançou em anos anteriores.
Ainda de acordo com a economista, o mercado financeiro tem consistentemente subestimado o crescimento da atividade econômica brasileira nos últimos quatro anos. Essa observação levanta questionamentos sobre a existência de fatores estruturais na economia que possam justificar tal desempenho. A análise de Fernandez foi apresentada durante a 26ª Conferência Anual do Santander, no painel “Perspectivas dos Economistas para o Brasil”.
De acordo com Fernandez, o Brasil tem se destacado na implementação de reformas estruturais desde 2016, superado apenas pela Argentina nos últimos dois anos. Ela ressalva, no entanto, que esses avanços ainda são insuficientes, embora representem um progresso significativo. A economista também aponta a dificuldade em mensurar o impacto de algumas reformas, como o sistema de pagamentos instantâneos Pix e a revolução tecnológica, no PIB potencial do Brasil.
As declarações da economista Cassiana Fernandez ressaltam a importância de se considerar o progresso das reformas estruturais no Brasil e seu impacto no crescimento econômico. O aumento do PIB potencial do Brasil, embora modesto, indica um avanço na direção certa, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que o país alcance seu pleno potencial de crescimento.
O sistema Pix, implementado pelo Banco Central, é um exemplo de inovação que pode impulsionar o crescimento do PIB potencial do Brasil. A facilidade e a rapidez das transações financeiras proporcionadas pelo Pix podem aumentar a eficiência da economia e estimular o consumo. Além disso, a revolução tecnológica em curso também pode contribuir para o aumento do PIB potencial do Brasil, através da automação de processos, do desenvolvimento de novas tecnologias e da criação de novos modelos de negócios.
É importante ressaltar que o crescimento do PIB potencial do Brasil não depende apenas de fatores internos. A conjuntura econômica internacional, a demanda por produtos brasileiros e a taxa de câmbio também podem influenciar o desempenho da economia brasileira. Nesse sentido, é fundamental que o Brasil continue a implementar reformas estruturais e a buscar a estabilidade macroeconômica para atrair investimentos e garantir o crescimento sustentável do PIB potencial do Brasil no longo prazo.
Via InfoMoney