A Softplan lançou a Starian, spinoff focada no mercado privado, com um aporte de R$ 640 milhões da General Atlantic. Essa injeção de capital deve acelerar o crescimento da empresa, que quer operar em várias verticais e fortalecer o modelo de SaaS.
O investimento representa uma participação minoritária e ajudará a Starian a abrir novas unidades de negócio, aumentando seus esforços em fusões e aquisições. O CEO Ionan Fernandes projeta uma receita de R$ 530 milhões até 2025, com soluções especialmente voltadas à construção civil.
Com 16 mil clientes, a Starian busca atingir 20 mil até 2025, diante de um mercado que mostra potencial significativo. O suporte da General Atlantic sinaliza confiança nas capacidades da empresa, que está pronta para liderar no setor de software no Brasil.
A Softplan, conhecida por seu foco em tecnologia para o setor público, segue um novo caminho com a criação da Starian, sua spinoff voltada para o mercado privado. Prova dessa mudança é o significativo aporte de **R$ 640 milhões** recebido da General Atlantic, realizado apenas dois meses após o lançamento da nova marca. Essa injeção financeira visa acelerar a expansão da empresa, que busca atuar em diferentes verticais de mercado e fortalecer sua presença no modelo de SaaS (Software as a Service).
O capital, que representa uma participação minoritária para a General Atlantic, será crucial para a Starian abrir novas unidades de negócio e aumentar seus esforços em fusões e aquisições (M&A). O CEO Ionan Fernandes, em declarações recentes, revelou que a empresa almeja alcançar R$ 530 milhões em receita até 2025, oferecendo produtos voltados principalmente para o setor da construção civil, como o Ecossistema Sienge e soluções de inteligência legal e produtividade.
Com aproximadamente 16 mil clientes já atendidos, a Starian está em trajetória de crescimento, com um objetivo de atingir 20 mil até o final de 2025. O mercado potencial para a nova joint venture é considerável, já que estima-se que o faturamento da Softplan com instituições públicas seja de R$ 470 milhões neste ano, atendendo mais de 800 clientes.
O investimento da General Atlantic é um sinal claro de confiança no potencial da Starian para se estabelecer como uma referência no mercado de SaaS em um setor ainda muito fragmentado. Para Rodrigo Catunda, managing director da General Atlantic no Brasil, a empresa tem uma oportunidade de liderar a consolidação do software vertical no país, que combina produtos de alta qualidade com uma gestão profissional e uma cultura de integração disciplinada.
Em setembro, a Softplan já havia captado R$ 250 milhões através de debêntures, também com o apoio do Bradesco BBI, o que antecipa um novo período de crescimento e possíveis aquisições no horizonte da companhia. Com a expertise global da General Atlantic e o modelo de negócios autônomo, a Starian chega a um ponto em que poderá acelerar seu crescimento em novos segmentos de mercado.
Via Startups