O governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, anunciou um acordo que dá ao país uma participação de 10% na Intel. Essa decisão é inédita e promete alterar a dinâmica entre o governo e as empresas privadas. Como resultado imediato, as ações da Intel subiram mais de 6%, indicando uma recepção positiva do mercado.
A Intel não comentou sobre o novo acordo. O movimento ocorre após a renúncia do presidente-executivo da empresa, Lip-Bu Tan, em resposta a pressões de Trump quanto a vínculos da companhia com empresas chinesas. Analistas veem essa participação como uma estratégia para fortalecer a competitividade da Intel no setor de produção de chips.
Trump tem buscado acordos que envolvam setores estratégicos, visando fortalecer a economia americana. O acordo com a Intel é parte de uma série de iniciativas, que inclui colaborações com outras companhias como a Nvidia. Ao mesmo tempo, a Intel enfrenta desafios significativos, como um desempenho abaixo do esperado e necessidade de reformulação em suas operações.
Em uma intervenção marcante, o governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, firmou um Acordo para Intel que concede ao país uma participação de 10% na empresa. O anúncio foi feito pelo próprio presidente, destacando uma medida que foge do padrão em relação à atuação do governo em empresas privadas. A notícia impulsionou as ações da Intel, que registraram uma alta superior a 6%.
A Intel optou por não se pronunciar sobre o Acordo para Intel. Este movimento surge após um pedido de renúncia do presidente-executivo da Intel, Lip-Bu Tan, feito por Trump, devido a preocupações sobre seus laços com empresas chinesas.
Analistas acreditam que o apoio do governo dos EUA pode fortalecer a posição da Intel no mercado de produção de chips sob encomenda. Contudo, a empresa ainda enfrenta desafios significativos, como um portfólio de produtos considerado fraco e dificuldades em atrair clientes para suas novas instalações de fabricação.
Trump, que se encontrou com Tan em 11 de agosto, tem adotado uma postura sem precedentes em relação à segurança nacional, buscando ativamente acordos governamentais que envolvem bilhões de dólares em setores estratégicos como chips e terras raras. Um exemplo disso é o acordo com a Nvidia, fabricante de processadores de inteligência artificial, e outro com a mineradora de terras raras MP Materials, visando garantir o acesso a minerais essenciais.
Lip-Bu Tan assumiu a liderança da Intel em março. Em 2024, a empresa registrou um prejuízo de US$18,8 bilhões, marcando o primeiro resultado negativo desde 1986. O último ano fiscal da Intel com fluxo de caixa livre ajustado positivo foi 2021.
Via InfoMoney