Governo Lança Consulta para Leilões de Capacidade Energética

Governo brasileiro abre consulta para leilões de energia, incluindo carvão e óleo, visando estabilidade no setor elétrico.
23/08/2025 às 12:22 | Atualizado há 1 semana
Leilões de capacidade de energia
Leilão de capacidade: essencial para a segurança com energias renováveis intermitentes. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O governo brasileiro anunciou a realização de dois leilões de capacidade de energia. A iniciativa busca contratar usinas termelétricas a carvão, óleo e gás natural, além de expandir hidrelétricas. A medida visa garantir a estabilidade e o crescimento do setor elétrico nacional.

As consultas públicas terão duração de 20 dias, permitindo a participação da sociedade. Essas leilões são fundamentais para equilibrar a geração de energia, especialmente com a crescente integração de fontes renováveis como eólica e solar. O objetivo principal é assegurar o fornecimento estável de eletricidade, mesmo diante de desafios climáticos.

Além dos leilões, empresas como Petrobras e Eneva demonstraram interesse nas novas oportunidades. A inclusão de fontes fósseis nas termelétricas existentes é vista como necessária para garantir a competição e atender a demanda de modo eficiente. A decisão também reflete a urgência do governo em evitar interrupções no fornecimento de energia.
O governo brasileiro, buscando assegurar a estabilidade e o crescimento do setor elétrico, anunciou a realização de dois Leilões de capacidade de energia. A medida, oficializada no Diário Oficial da União, visa a contratação de usinas termelétricas a carvão, óleo e gás natural, além de projetos de expansão de hidrelétricas.

Essa iniciativa surge como uma resposta à crescente integração de fontes intermitentes, como a eólica e a solar, no sistema elétrico nacional. A proposta está aberta para consultas públicas, permitindo que os interessados contribuam com o processo.

O objetivo central dos **leilões de capacidade** é garantir a segurança e a estabilidade no fornecimento de eletricidade, equilibrando a geração de energia a partir de diferentes fontes. A medida busca enfrentar os desafios impostos pela variabilidade da produção eólica e solar, assegurando que o sistema elétrico continue atendendo à demanda de forma eficiente.

As consultas públicas terão duração de 20 dias, refletindo a urgência do governo em realizar o leilão em março do próximo ano, conforme informado por fontes do Ministério de Minas e Energia. Essa celeridade se justifica pela necessidade de garantir o suprimento de energia e evitar possíveis interrupções no futuro.

Empresas como Petrobras, Âmbar Energia e Eneva já manifestaram interesse em participar da disputa, demonstrando a relevância do certame para o setor termelétrico brasileiro. A competição entre diferentes agentes pode resultar em melhores condições e preços para a contratação de capacidade.

O governo propôs que a concorrência para início de entrega de energia em 2026 seja restrita a termelétricas existentes, movidas a carvão, gás natural conectado a gasoduto e óleo. Já os novos projetos termelétricos, com início de operação a partir de 2028, não poderão utilizar carvão e óleo como fontes, devido a questões ambientais.

A inclusão de combustíveis fósseis no leilão, mesmo antes da realização da COP30 em Belém, visa garantir o máximo de competição possível nos certames. Segundo fontes do ministério, essa medida é essencial para enfrentar o grande desafio de atendimento à demanda de energia no país.

O governo deverá permitir o uso de carvão nacional e importado pelas térmicas existentes, enquanto as novas usinas serão impedidas de utilizar essa fonte. Para o gás natural, o insumo será inicialmente restrito às usinas conectadas a gasodutos.

O leilão também deverá incluir a fonte hidrelétrica, com início do suprimento em 2030 e contratos de 15 anos. A inclusão da fonte hídrica visa diversificar a matriz energética e aproveitar o potencial hidrelétrico do país, contribuindo para a segurança e a estabilidade do sistema elétrico.

A decisão de realizar os leilões de capacidade de energia com a inclusão de fontes fósseis é justificada pela necessidade de garantir a segurança do sistema durante a transição energética. O governo argumenta que o uso dessas fontes é fundamental para assegurar o suprimento de energia e evitar interrupções no fornecimento.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.