A computação quântica é uma tecnologia promissora que pode resolver problemas complexos rapidamente. Com o uso de qubits, essa tecnologia se diferencia dos computadores clássicos, permitindo operações em paralelo. Em Alagoas, iniciativas estão sendo tomadas para capacitar a mão de obra e impulsionar a pesquisa na área.
O potencial da computação quântica vai muito além da indústria de tecnologia, com aplicação em setores como química, finanças e segurança digital. Davi Barros, especialista da Ufal, destaca que a capacidade de desenvolver software para computadores quânticos na nuvem pode beneficiar a economia local. No entanto, desafios como custos elevados e a necessidade de mão de obra qualificada ainda precisam ser superados.
A segurança dos dados também é uma preocupação com a ascensão da computação quântica. Para garantir a proteção na economia digital, esforços estão sendo feitos na criação de novas formas de criptografia. Com o crescente interesse, espera-se que a computação quântica se torne mais acessível até 2030, trazendo melhorias significativas para diversos setores.
A **computação quântica** surge como uma promessa de transformar radicalmente a resolução de problemas complexos, com potencial para decifrar códigos em tempo inimaginável. Essa tecnologia, que utiliza as leis da física quântica para impulsionar seu poder de processamento, está sendo aprimorada globalmente, inclusive no Brasil, com Alagoas investindo em pesquisa e capacitação.
O funcionamento dos computadores quânticos difere dos computadores clássicos. Estes utilizam bits, unidades de informação em estado binário (0 ou 1), processando cálculos sequencialmente. Já os computadores quânticos empregam qubits, que operam em superposição, representando 0 e 1 simultaneamente. Essa característica permite realizar cálculos em paralelo, possibilitando simulações complexas e análises de dados em alta velocidade.
Essa capacidade de processamento tem o potencial de revolucionar diversas áreas da ciência. A computação quântica já é utilizada em pesquisas para criar medicamentos avançados, aprimorar tratamentos e fortalecer a segurança cibernética. Gabriel Gomes de Oliveira, pesquisador do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, vislumbra um futuro em que a computação quântica se tornará ainda mais eficiente e amplamente utilizada.
A computação quântica também pode impulsionar setores como a indústria. Em Alagoas, Davi Barros, do Centro de Inovação Edge da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), destaca o potencial da computação quântica em áreas como química, ciência de materiais, logística, indústria pesada, segurança digital e finanças. Ele ressalta que o desenvolvimento de software para essa tecnologia pode ser iniciado, aproveitando o acesso a computadores quânticos na nuvem.
No entanto, existem desafios para tornar a computação quântica comercialmente viável. Os custos, a escalabilidade e a necessidade de super resfriamento são obstáculos a serem superados. Gabriel Gomes de Oliveira aponta a falta de mão de obra especializada e os desafios de hardware e software como pontos críticos. Além disso, a capacidade de descriptografar códigos complexos em segundos levanta preocupações sobre a segurança de dados.
Para proteger a economia digital, a comunidade global de segurança está desenvolvendo soluções de criptografia pós-quântica. A segurança e a proteção de dados continuarão a evoluir para preservar a privacidade e a integridade da vida digital. Os primeiros protótipos de computadores quânticos surgiram na década de 1980, impulsionados pelo trabalho colaborativo de diversos pesquisadores. Empresas como Microsoft, Google, IBM e Amazon lideram a pesquisa e o desenvolvimento da computação quântica, juntamente com a China. A expectativa é que a computação quântica atinja sua maturidade por volta de 2030, trazendo benefícios para a humanidade.
Via G1