A marca Dengo, conhecida por seu compromisso ambiental, está se expandindo com um investimento de R$ 100 milhões em uma nova fábrica em Itapecerica da Serra. O objetivo é aumentar em cinco vezes sua capacidade de lojas até 2026, preparando-se para a crescente demanda por chocolates sustentáveis e de alta qualidade.
Desde sua fundação em 2017, a Dengo tem enfrentado desafios, como a pandemia e a alta no preço do cacau. No entanto, a empresa mantém o foco em pagar um preço justo aos seus fornecedores e em continuar a operar com responsabilidade socioambiental. Atualmente, cerca de 200 famílias na Bahia e na Amazônia cultivam cacau sustentável para a marca, que busca uma produção rentável e ética.
Além de crescer, a Dengo também trabalha na integração de novos ingredientes em seus produtos, como castanhas e frutas da floresta. A empresa se destaca por suas inovações, como a trufa com embalagem zero plástico e o uso de chita em suas embalagens. Essas iniciativas reforçam seu papel em valorizar a cultura brasileira e o trabalho dos pequenos produtores.
A marca de chocolates **Dengo**, conhecida por unir impacto socioambiental e alta qualidade, está expandindo suas operações. Com um investimento de R$ 100 milhões em uma nova unidade em Itapecerica da Serra (SP), a empresa planeja quintuplicar sua capacidade de abertura de lojas a partir de 2026. Esse crescimento alinha-se com a crescente demanda por produtos que respeitam a agenda climática e valorizam práticas sustentáveis.
A Dengo surgiu com a proposta de ser diferente no mercado de chocolates, priorizando um modelo de negócios que beneficia produtores, o planeta e consumidores. Renata Lamarco, diretora de marketing, destaca que a marca só faria sentido se trouxesse um impacto socioambiental positivo, com produtos de alta qualidade. Atualmente, a Dengo opera com uma fábrica em Santo Amaro (SP) e 54 lojas, incluindo duas em Paris.
Com a nova fábrica, a Dengo ambiciona alcançar 250 lojas até 2030. A empresa não revela seus números de faturamento, mas a busca por um modelo socioambiental não impede o crescimento e a lucratividade. A expectativa é que a companhia atinja resultados positivos ainda este ano, enquanto continua investindo na expansão de sua produção.
A trajetória da Dengo, criada em 2017, enfrentou desafios como a pandemia e o aumento do preço do cacau, que chegou a quadruplicar na Bolsa de Nova York. Apesar disso, a empresa mantém seu compromisso de pagar um valor justo aos seus fornecedores, como parte de seus princípios. Inicialmente, a Dengo pagava até 120% acima da cotação do cacau commodity.
Atualmente, a Dengo trabalha com cerca de 200 famílias da Bahia e da Amazônia, que cultivam cacau de forma sustentável, utilizando o sistema cabruca, que preserva a Mata Atlântica e a biodiversidade. Esses produtores recebem apoio técnico do Centro de Inovação do Cacau (CIC), em Ilhéus. A expectativa é que, juntos, vendam 500 toneladas de cacau para a Dengo este ano.
A marca também busca integrar outros produtos da floresta em seus chocolates, como castanhas e frutas, gerando mais renda para os produtores. A Dengo se destaca por seus sabores exóticos e que valorizam ingredientes brasileiros, como cupuaçu com castanha e cacau 70%, ou limão com tapioca. A expansão da produção com a nova fábrica não deverá alterar essa dinâmica.
A Dengo também se preocupa com a compensação de carbono, alinhando-se voluntariamente às metas de Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil. Além disso, a empresa busca reduzir o uso de plástico em suas embalagens, tendo lançado a primeira trufa com embalagem zero plástico do mundo, um projeto que levou dois anos de pesquisa e desenvolvimento.
A marca ainda utiliza a chita, um tecido tradicional brasileiro, em algumas de suas embalagens, incentivando os consumidores a reutilizarem o material de diversas formas. A Dengo demonstra que é possível unir crescimento econômico, responsabilidade social e ambiental, valorizando a cultura brasileira e os pequenos produtores. A expansão da Dengo representa um passo importante para consolidar sua posição no mercado de chocolates com impacto socioambiental.
Via Money Times