O GPA anunciou que a família Coelho Diniz aumentou sua participação para 24,6%, superando o Casino, que possui 22%. Com isso, a família se torna a maior acionista do grupo. Essa mudança desperta a necessidade de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para discutir a reestruturação do conselho de administração.
A proposta da AGE inclui a destituição de membros atuais do conselho e a eleição de novos representantes, alinhando a gestão ao aumento de sua fatia acionária. Conselheiros do GPA observam que a postura discreta dos Coelho Diniz em conflitos internos parece ter se alterado, refletindo a nova dinâmica acionária.
Recentemente, o GPA enfrentou tensões entre acionistas, evidenciadas pelas renúncias de André Francez Nassar e Diego Xavier Mendes. Apesar do prejuízo líquido de R$ 93 milhões no segundo trimestre, as mudanças propostas têm potencial para impactar positivamente o rumo da empresa.
O grupo GPA, conhecido por suas redes Pão de Açúcar e Extra, anunciou que a família Coelho Diniz aumentou significativamente sua Participação no GPA, alcançando 24,6% das ações. Com essa mudança, a família ultrapassou o Casino, que agora detém 22%, tornando-se a maior acionista do grupo.
A família Coelho Diniz, agora com a maior Participação no GPA, solicitou a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE). O objetivo é discutir a possível destituição do atual conselho de administração e eleição de novos membros, buscando uma representação que corresponda à sua fatia acionária.
Conselheiros próximos ao GPA afirmam que, anteriormente, os Coelho Diniz mantinham uma postura discreta em relação aos conflitos internos. Essa suposta neutralidade gerava incertezas entre os envolvidos, mas agora a situação parece ter mudado com a nova Participação no GPA.
Fontes ligadas à gestão do GPA e ao conselho veem como positivo o aumento da Participação no GPA pela família Coelho Diniz e o pedido de reformulação do conselho. Atualmente, André Luiz Coelho Diniz é o único representante da família no conselho.
A AGE também deverá abordar a eleição de um novo membro e suplente para o conselho fiscal, devido às recentes renúncias de André Francez Nassar e Diego Xavier Mendes. Esses eventos evidenciaram tensões entre os acionistas nos últimos meses.
A possibilidade de alterar o estatuto da empresa para remover a cláusula de poison pill foi discutida, mas não incluída na pauta da AGE. Segundo o estatuto atual do GPA, um acionista com 25% ou mais da empresa deve fazer uma oferta por ela.
As renúncias de Nassar e Mendes revelaram um clima de tensão entre os acionistas, com ambos criticando a gestão da companhia em suas cartas de renúncia. Anteriormente, Sebastian Dario Los e Edison Ticle também renunciaram aos seus cargos no comitê de auditoria.
No segundo trimestre, o GPA registrou um prejuízo líquido de R$ 93 milhões, apesar de apresentar melhorias na margem Ebitda e no aumento de receita. A nova Participação no GPA e as mudanças propostas no conselho podem indicar novos rumos para a empresa.
Via InvestNews