Daniel Castanho e o Empreendedorismo na Educação

Descubra como Daniel Castanho transformou a educação no Brasil e suas visões sobre empreendedorismo.
25/08/2025 às 07:21 | Atualizado há 1 dia
Ânima Educação
Como cofundador, transformei uma escola endividada em um gigante do ensino com 480 mil alunos. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Daniel Castanho, presidente do conselho da Ânima Educação, compartilha sua trajetória inspiradora. Desde a infância até se tornar líder de um dos maiores grupos educacionais do Brasil, Castanho sempre foi influenciado pelo ambiente escolar da família. A Ânima Educação já conta com mais de 480 mil alunos e um faturamento de R$ 3,8 bilhões em 2024, reunindo instituições renomadas como Anhembi Morumbi e São Judas.

Após enfrentar desafios em suas primeiras experiências profissionais, como tentativas frustradas com a Subway e outros empreendimentos, Castanho redirecionou seu foco para a educação. Em 2003, ele adquiriu uma escola em dificuldades financeiras em Belo Horizonte, a Una. Com isso, ele transformou a Ânima Educação em um grupo robusto, que comprou a Laureate no Brasil por R$ 4,6 bilhões e abriu seu capital em 2013.

Hoje, como membro do conselho, Castanho busca inovar na educação, promovendo a integração da inteligência artificial ao ensino. Ele acredita que o empreendedorismo vai além de riscos financeiros, sendo um caminho em busca de soluções que realmente importam. Com uma visão clara, ele reforça que cada funcionário na Ânima é um educador e que a escola deve sempre incentivar o desejo pelo aprendizado.
Daniel Castanho, cofundador e presidente do conselho da Ânima Educação, compartilha sua trajetória desde a infância, influenciado pelo ambiente escolar de sua família, até a liderança de um dos maiores grupos educacionais do Brasil. Com mais de 480 mil alunos e R$ 3,8 bilhões em receitas em 2024, a Ânima Educação reúne 18 instituições de ensino superior, incluindo Anhembi Morumbi e São Judas, além de marcas como HSM e Le Cordon Bleu.

Castanho, formado pela FGV e com extensão em Harvard, enfrentou desafios no início de sua carreira. Aos 18 anos, tentou trazer a rede Subway para o Brasil, mas o negócio não prosperou. Em seguida, aventurou-se no mercado de restaurantes com o Varanda Grill e, posteriormente, no setor de internet, onde quebrou três empresas durante a crise da bolha.

Em 2003, Castanho redirecionou seu foco para a educação. Ele e seus sócios adquiriram uma escola endividada em Belo Horizonte, a Una, com o propósito de revitalizá-la e criar um ambiente de trabalho inspirador. A partir dessa iniciativa, a Ânima Educação expandiu-se por meio de aquisições, incluindo a compra da operação brasileira da Laureate por R$ 4,6 bilhões, e abriu seu capital em 2013.

Em 2018, Daniel Castanho deixou o cargo de CEO para concentrar-se no conselho da Ânima Educação, buscando inovar e superar os desafios da transformação no setor educacional. Para ele, o futuro da educação reside na integração entre inteligência artificial e inteligência ancestral, onde a escola deve estimular o desejo de aprender e o autoconhecimento.

Castanho define-se como um “inconformado por natureza” e acredita que o empreendedorismo envolve razão, emoção e intuição. Ele diferencia o empresário, que corre riscos financeiros, do empreendedor, que busca soluções para problemas que o motivam. Na Ânima Educação, Castanho implementou a visão de que todo funcionário é um educador e que o ambiente escolar tem um papel fundamental no aprendizado.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.