Ibovespa Futuro fecha estável e minidólar registra queda

Ibovespa Futuro segue estável, enquanto minidólar recua em meio a novas expectativas econômicas.
25/08/2025 às 19:01 | Atualizado há 10 horas
Ibovespa Futuro
Ibovespa Futuro inicia a semana estável, impulsionado pelas commodities e pelo mercado. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Ibovespa Futuro (WINV25) começou a semana com estabilidade, refletindo um equilíbrio no mercado. A valorização das commodities e o desempenho das principais empresas da bolsa contribuíram para essa situação. Com os investidores observando tanto fatores internos quanto externos, o clima é de expectativa cautelosa.

O índice WINV25 teve um leve aumento de 0,08%, alcançando 140.860 pontos. Por outro lado, o minidólar (WDOU25) apresentou uma queda de 0,29%, cotado a R$ 5,4215. As expectativas de inflação, conforme o Boletim Focus do Banco Central, têm diminuído, refletindo a confiança dos economistas no cenário econômico.

Além disso, as projeções do PIB para este ano foram ajustadas de 2,21% para 2,18%. Os investidores aguardam a divulgação do IPCA-15 de agosto, um indicador relevante para os próximos passos da economia, com expectativa de um recuo significativo na inflação.
O Ibovespa Futuro (WINV25) iniciou a semana com estabilidade, impulsionado pela valorização das commodities e pelo desempenho das principais empresas da bolsa. Este cenário reflete um momento de equilíbrio no mercado, com influências tanto internas quanto externas moldando o comportamento dos investidores e as expectativas em relação ao futuro econômico do país.

O WINQV5 apresentou um leve aumento de 0,08%, atingindo 140.860 pontos. Em contrapartida, o minidólar registrou uma queda de 0,29%, cotado a R$ 5,4215. No Brasil, o mercado reagiu positivamente à contínua diminuição das expectativas de inflação, conforme apontado pelo Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC).

Economistas revisaram para baixo, pela décima terceira semana consecutiva, a projeção para o IPCA de 2025, que agora se encontra em 4,86%. Na semana anterior, a estimativa era de 4,95%. Essa revisão contribuiu para a queda da curva de juros, com os contratos futuros apresentando recuo em bloco.

Na ponta curta, o DI com vencimento em janeiro de 2026 teve uma redução de um ponto-base, fixando-se em 14,88%. Já na ponta longa, o DI para janeiro de 2030 apresentou uma queda mais expressiva, com recuo de 11 pontos, atingindo 13,37%.

As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano também passaram por ajuste, diminuindo de 2,21% para 2,18%. Para o câmbio, a previsão é de que o dólar encerre 2025 cotado a R$ 5,59, enquanto a expectativa para a taxa Selic foi mantida em 15% ao ano.

Investidores do mini-índice permanecem atentos à divulgação do IPCA-15 de agosto, considerado um indicador prévio da inflação oficial. A expectativa do mercado é de um recuo de 0,21%, após um aumento de 0,33% registrado em julho.

O movimento do minicontrato do dólar destoou da tendência observada no exterior. O DXY, índice que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, apresentou alta de 0,78%, atingindo 98.491 pontos.

A valorização das commodities exerceu pressão sobre o dólar em relação ao real, impactando positivamente países emergentes e exportadores de matérias-primas, como o Brasil.

No cenário internacional, os índices de Wall Street encerraram o dia em queda, refletindo tanto a realização de lucros recentes quanto as incertezas relacionadas ao avanço das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, com intermediação dos Estados Unidos.

A dinâmica do Ibovespa Futuro é influenciada por uma complexa interação de fatores, desde as expectativas de inflação doméstica até os eventos geopolíticos globais, exigindo dos investidores uma análise cuidadosa e estratégica para navegar no mercado.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.