O governo federal anunciou a liberação de R$ 12 bilhões em crédito para a indústria 4.0, promovendo a modernização do setor. Essa iniciativa busca acelerar a adoção de tecnologias como inteligência artificial e robótica, aumentando a competitividade das empresas. Com R$ 10 bilhões do BNDES e R$ 2 bilhões da Finep, o financiamento será limitado a juros de 8,5%, facilitando o acesso para micro, pequenas e médias empresas.
O programa tem como objetivo reduzir a defasagem tecnológica da indústria brasileira, onde 38% dos equipamentos estão obsoletos. Através desse crédito, espera-se que as empresas possam otimizar processos e diminuir custos, promovendo um desenvolvimento mais equilibrado em todo o país. Os investimentos vão beneficiar regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, focando na diminuição das desigualdades regionais.
Com essa estratégia, o governo almeja garantir um crescimento sustentável e impulsionar a inovação no setor, essencial para a competitividade nacional e internacional. Essa medida é um passo significativo para modernizar a economia e melhorar os índices de produtividade do Brasil.
O governo federal, visando impulsionar a modernização do setor industrial brasileiro, anunciou a liberação de R$ 12 bilhões em crédito para indústria 4.0. A iniciativa, liderada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), tem como objetivo principal acelerar a adoção de tecnologias avançadas e aumentar a competitividade das empresas no mercado global.
Essa linha de financiamento surge como uma resposta estratégica à necessidade de modernização do parque industrial brasileiro. A iniciativa visa reduzir a defasagem tecnológica e aumentar a eficiência das empresas. Com essa medida, espera-se que as indústrias consigam otimizar seus processos e reduzir custos, tornando-se mais competitivas no cenário nacional e internacional.
Do montante total, R$ 10 bilhões serão destinados pelo BNDES à linha de crédito para indústria 4.0, focada em investimentos em áreas como robótica, inteligência artificial, Internet of Things (IoT), computação em nuvem e sensoriamento. A Finep complementará a ação com R$ 2 bilhões, direcionados exclusivamente para empresas localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através da linha Difusão Tecnológica.
O crédito para indústria 4.0 terá um custo financeiro limitado a 8,5% ao ano, combinando a Taxa Referencial (TR) e os custos de mercado, tornando-o acessível para um grande número de empresas. Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, destacou o compromisso do banco com o aumento da produtividade e a difusão tecnológica na economia, elementos chave da Nova Indústria Brasil.
Luiz Antonio Elias, presidente da Finep, ressaltou que a iniciativa reforça a parceria com o BNDES e contribui para a diminuição das desigualdades regionais, apoiando empresas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Essa medida busca não apenas modernizar o setor industrial, mas também promover um desenvolvimento mais equilibrado em todo o país.
Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) poderão contratar financiamentos indiretos de até R$ 50 milhões por meio da rede credenciada. Empresas de médio e grande porte terão acesso a operações diretas de até R$ 300 milhões. O BNDES também apoiará os fabricantes de equipamentos 4.0, que poderão financiar até R$ 300 milhões para a comercialização de seus produtos credenciados.
Atualmente, a idade média do maquinário industrial brasileiro é de 14 anos, com 38% dos equipamentos próximos ou já ultrapassando o ciclo de vida recomendado pelos fabricantes. Essa defasagem prejudica a competitividade, aumentando os custos de manutenção e o consumo de energia. O crédito para indústria 4.0 surge como uma oportunidade para reverter esse cenário.
Essa iniciativa governamental representa um marco importante para o futuro da indústria brasileira, oferecendo condições favoráveis para a modernização e o aumento da competitividade. A expectativa é que, com o acesso facilitado ao crédito para indústria 4.0, as empresas possam impulsionar a inovação e garantir um crescimento sustentável a longo prazo.
Via Startups
