A união entre a Aliant e a Be Compliance forma uma solução inovadora em compliance no Brasil. A nova plataforma integrará canais de denúncias e gestão de riscos, focando na ética e na conformidade legal. Com 300 colaboradores e uma meta de R$ 100 milhões até 2026, o projeto busca atender a um mercado crescente que já atinge R$ 2 bilhões.
O grupo combina a experiência em investigações da Aliant com as ferramentas de gestão da Be Compliance. A Be Compliance oferece um sistema de EAD com cursos relacionados a LGPD e políticas internas, enquanto a Aliant realiza background checks e gerencia denúncias. Essa sinergia objetiva simplificar a compliance para as empresas, unificando diversos aspectos em uma única plataforma.
Com a expectativa de crescimento, a empresa resultante da fusão acredita em novas oportunidades de receita. Enquanto o mercado expandirá devido às regulações, a maior parte das denúncias recebidas pela Aliant atualmente é de assédio, representando 60%. Fernando Fleider, CEO da ICTS, destaca a importância dos canais de denúncia como um espaço seguro para escuta e proteção.
A Aliant, líder em canais de denúncias, e a Be Compliance, especialista em softwares de ERP do compliance, uniram forças para criar uma solução completa no Brasil. A fusão combina a expertise em investigação com a prevenção, integrando canais de denúncia, gestão de políticas e auditorias. O objetivo é oferecer uma plataforma que gerencie desde a ética e governança até a conformidade legal.
Com uma equipe de 300 colaboradores e mais de 5 mil clientes em 70 países, o novo grupo espera atingir R$ 100 milhões em receita até 2026. A ideia é integrar todos os aspectos do compliance em uma única plataforma. Isso inclui canais de denúncias, privacidade, gestão de riscos, auditorias e questões de ESG. A meta é simplificar a gestão para as empresas, como um ERP faz com as finanças.
A Be Compliance desenvolveu um sistema de EAD corporativo com cerca de 60 treinamentos sobre compliance regulatório, LGPD, políticas internas e conflitos de interesse. A empresa também criou uma ferramenta de inteligência artificial que ajuda os funcionários a encontrar informações sobre as políticas da empresa. Por exemplo, o sistema responde a perguntas sobre despesas corporativas e presentes de clientes, acessando os documentos da empresa.
Enquanto isso, a Aliant foca na investigação de problemas e na identificação de potenciais riscos. Além de gerenciar canais de denúncias 24 horas por dia, a Aliant realiza background checks de pessoas físicas e jurídicas, além de testes de integridade. A expectativa é que a fusão gere novas oportunidades de receita, especialmente através da oferta combinada de serviços.
A empresa resultante da fusão acredita que pode abocanhar uma fatia de um mercado de R$ 2 bilhões nos próximos anos. Esse mercado está crescendo devido à expansão das regulações e à necessidade de ERP do compliance, adequação às normas de governança e integridade. Atualmente, a maior parte das denúncias recebidas pela Aliant são de assédio, representando 60% dos casos. Casos de corrupção são menos frequentes, chegando a apenas 1%.
Os canais de denúncia da Aliant recebem relatos por diversos meios, incluindo telefone e WhatsApp, garantindo anonimato e rastreabilidade. A empresa realiza investigações para apurar a veracidade das denúncias. Fernando Fleider, CEO da ICTS, destaca que o canal não é apenas para denúncias, mas também para acolher pessoas que buscam ser ouvidas e protegidas.
A Aliant faz parte do grupo ICTS, que também inclui a consultoria de riscos Protiviti, a ICTS Security (segurança VIP) e a Nexora (revenda de softwares de cibersegurança). O Goldman Sachs Alternatives, um braço de private equity do banco, liderou um consórcio que adquiriu uma participação majoritária na NAVEX, uma das maiores empresas do setor. A fusão entre Aliant e Be Compliance segue essa tendência de consolidação no mercado global.
Via Brazil Journal