Oncoclínicas vende 84% do Complexo Hospitalar Uberlândia por R$ 160 milhões

Entenda a venda do Complexo Hospitalar Uberlândia e suas implicações.
27/08/2025 às 08:21 | Atualizado há 2 semanas
Venda de hospital
Oncoclínicas vende 84% do Complexo Hospitalar Uberlândia em nova estratégia de negócio. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A venda de 84% do Complexo Hospitalar Uberlândia foi anunciada pela Oncoclínicas (ONCO3) por R$ 160 milhões. O hospital, que atende alta complexidade em Minas Gerais, mudou de mãos para Alexandre de Menezes Rodrigues, um dos fundadores do UMC. Esse movimento estava alinhado à estratégia da empresa de desinvestir operações non-core.

Além da venda, o acordo estabelece que o comprador assumirá as dívidas do UMC. A Oncoclínicas também firmou um compromisso de longo prazo para continuar explorando o segmento oncológico no hospital, evitando grandes investimentos de capital. A finalização do negócio depende de condições comuns do mercado.

Essa transação segue um padrão, já que a Oncoclínicas recentemente vendeu outro hospital por motivos semelhantes. Esta movimentação pode contribuir para a redução da alavancagem financeira da empresa e aumentar a sua rentabilidade, refletindo uma reavaliação estratégica nas operações.
A venda de hospital foi anunciada pela Oncoclínicas (ONCO3), que comunicou ao mercado a alienação de 84% da sua participação no Complexo Hospitalar Uberlândia (UMC) por R$ 160 milhões. O UMC é um hospital de alta complexidade situado em Uberlândia, Minas Gerais. A transação foi realizada através da Multihemo, controlada da Oncoclínicas, para Alexandre de Menezes Rodrigues, um dos fundadores do hospital e acionista minoritário.

O acordo prevê que o comprador assuma o endividamento e as obrigações financeiras do UMC. Além disso, a Oncoclínicas e o UMC firmarão um acordo comercial de longo prazo para o compartilhamento dos resultados da operação de oncologia no hospital. Essa estratégia permite que a Oncoclínicas mantenha sua atuação na área oncológica hospitalar, sem a necessidade de alocação significativa de capital.

A decisão de realizar a venda de hospital está alinhada com a estratégia da companhia de desinvestir em operações consideradas non-core. O objetivo é reduzir a alavancagem financeira, aumentar a rentabilidade, diminuir a exposição a operações não oncológicas e otimizar a geração de caixa. A conclusão do negócio está condicionada ao cumprimento de condições precedentes usuais.

A venda de hospital do UMC ocorreu logo após a Hapvida (HAPV3) anunciar a aquisição de 100% do capital social do Hospital de Oncologia do Méier, que pertencia à Oncoclínicas, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, por um valor estimado de R$ 5,3 milhões. O valor da transação está sujeito a ajustes, considerando a dívida líquida, o capital de giro e as retenções para contingências.

Assim como na venda de hospital do UMC, a Oncoclínicas justificou a transação do Hospital de Oncologia do Méier com o mesmo objetivo estratégico. A conclusão da aquisição pelo Hapvida depende da realização de uma diligência padrão, da assinatura dos contratos definitivos e da obtenção das aprovações necessárias.

Via Money Times

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