A ByteDance, responsável pelo TikTok, está preparando uma nova recompra de ações para seus funcionários, o que deve aumentar o valor da companhia para mais de US$ 330 bilhões. Este movimento visa fortalecer sua presença no mercado global, mesmo diante de desafios regulatórios em alguns países.
Os colaboradores poderão vender suas ações por US$ 200,41, um aumento de 5,5% em relação à oferta anterior. A operação de recompra está prevista para ser lançada ainda este ano, ressaltando um momento estratégico para a ByteDance, que tem registrado crescimento constante nos últimos trimestres.
No segundo trimestre, a receita da empresa subiu 25% em relação ao ano passado, totalizando cerca de US$ 48 bilhões. A ByteDance já superou a Meta em termos de receita, consolidando-se como um player importante em mídia social, mesmo enfrentando pressões políticas nos EUA.
A ByteDance, empresa por trás do popular aplicativo TikTok, prepara uma nova rodada de recompra de ações de seus funcionários. A iniciativa poderá elevar o valor da companhia para mais de US$ 330 bilhões, segundo informações de fontes familiarizadas com o assunto. A gigante de tecnologia chinesa busca, com essa ação, fortalecer sua posição no mercado global, apesar das pressões enfrentadas em alguns países.
A empresa planeja oferecer aos seus colaboradores US$ 200,41 por ação, representando um aumento de 5,5% em relação à oferta anterior, que girava em torno de US$ 189,90. A expectativa é que a operação de recompra seja lançada até o final do ano corrente. Essa medida ocorre em um momento estratégico para a ByteDance, que tem demonstrado um crescimento constante em sua receita.
O faturamento da ByteDance no segundo trimestre apresentou um salto de 25% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pelo mercado chinês. A receita da empresa alcançou aproximadamente US$ 48 bilhões no período, consolidando sua posição como a maior empresa de mídia social do mundo em termos de receita. Esse desempenho notável ocorre mesmo diante dos desafios políticos e regulatórios, especialmente nos Estados Unidos, onde a empresa enfrenta pressão para vender suas operações.
No primeiro trimestre, a ByteDance já havia superado a Meta, empresa proprietária do Facebook e Instagram, com uma receita de mais de US$ 43 bilhões, em comparação com os US$ 42,3 bilhões da Meta. Ambas as empresas têm mantido um crescimento de receita acima de 20% no segundo trimestre, beneficiadas pela crescente demanda no setor de publicidade. A ByteDance também se destaca como uma das líderes em inteligência artificial na China, investindo significativamente em infraestrutura e desenvolvimento de modelos de IA.
Apesar do sucesso financeiro, a avaliação da ByteDance permanece consideravelmente menor que o valor de mercado da Meta, uma disparidade atribuída, em grande parte, aos riscos políticos e regulatórios nos EUA. A empresa enfrenta pressão em Washington, com parlamentares expressando preocupações quanto à segurança nacional em relação ao controle chinês da companhia. Uma das questões mais delicadas é a possível venda do TikTok nos Estados Unidos.
O Congresso dos EUA aprovou uma lei exigindo que a ByteDance separe os ativos do TikTok nos EUA até 19 de janeiro de 2025, sob pena de enfrentar uma proibição nacional do aplicativo. O ex-presidente Donald Trump chegou a conceder várias prorrogações ao TikTok, estendendo o prazo para a venda do TikTok até 17 de setembro. A ByteDance é lucrativa, mas as operações do TikTok nos EUA têm gerado prejuízo até o momento.
Caso a venda do TikTok nos EUA seja concretizada, espera-se que a propriedade seja transferida para uma joint venture formada por um consórcio de investidores norte-americanos e pela ByteDance, que manterá uma participação minoritária. O consórcio inclui acionistas da ByteDance, como Susquehanna International Group, General Atlantic e KKR, além da Andreessen Horowitz.
É importante notar que a Blackstone recentemente se retirou do consórcio após vários atrasos no cronograma do negócio. As negociações em torno da venda do TikTok nos EUA continuam sendo um tema complexo, envolvendo questões de segurança nacional, interesses comerciais e regulamentações governamentais. A recompra de ações da ByteDance pode ser vista como uma estratégia para fortalecer a confiança dos investidores e funcionários em meio a essas incertezas.
Via Money Times