Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o Brasil criou 129.775 vagas formais em julho, um número abaixo do que os economistas esperavam. Com 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos, o saldo de empregos foi o pior para o mês desde a pandemia. Os especialistas previam a criação de 135.577 vagas, mas o resultado foi inferior a essa expectativa.
O setor de serviços foi o que mais contribuiu, com a criação de 50.159 postos, enquanto o comércio abriu 27.325 vagas. O setor agropecuário teve o menor saldo, com apenas 8.795 novas oportunidades. Essa situação revela uma recuperação lenta do mercado de trabalho, que ainda enfrenta desafios significativos, principalmente após os impactos da pandemia.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou que tarifas impostas pelos EUA podem afetar até 320.000 vagas, embora tenha minimizado o impacto. No acumulado do ano, o Brasil acumula um saldo de 1.347.807 postos abertos, o menor desde 2023, indicando que a recuperação do emprego pode seguir devagar.
“`html
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revelaram que o Brasil criou 129.775 vagas formais de trabalho em julho. Este resultado ficou abaixo das expectativas dos economistas, que previam a abertura de 135.577 vagas, segundo uma pesquisa da Reuters.
O mês de julho registrou 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos. O saldo de vagas formais de trabalho foi o menor desde março, quando foram criadas 79.521 vagas. Este também é o pior resultado para o mês de julho desde o início da pandemia de Covid-19, quando 108.476 postos de trabalho foram abertos.
Em julho de 2024, foram criadas 191.373 vagas formais de trabalho. No acumulado do ano, o saldo positivo é de 1.347.807 postos, o menor número desde 2023, que registrou a abertura de 1.173.720 vagas.
Todos os cinco setores de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas formais de trabalho em julho. O setor de serviços liderou a criação de vagas, com 50.159 postos, seguido pelo comércio, com 27.325 vagas.
O setor agropecuário ficou em último lugar, com 8.795 vagas abertas, após os setores industrial e de construção. Os dados dos grupamentos não têm ajustes, com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.
Durante a coletiva de imprensa para a divulgação dos dados, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, foi questionado sobre o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros no mercado de trabalho. Ele mencionou uma estimativa de impacto direto e indireto sobre 320.000 vagas de emprego, sem fornecer detalhes precisos.
De acordo com um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o impacto máximo seria da ordem de 320.000 a 330.000 vagas, considerando os efeitos diretos e indiretos. O ministro ressaltou que nem tudo dará errado, minimizando o impacto potencial.
Via Forbes Brasil
“`