Ibovespa sobe 1% e alcança 139 mil pontos; dólar recua

Ibovespa fecha em alta nesta quarta, refletindo otimismo no mercado; dólar cai para R$ 5,41.
27/08/2025 às 17:41 | Atualizado há 15 horas
Ibovespa fecha em alta
Ibovespa sobe 1,5 mil pontos impulsionado por Wall Street e dados positivos do Caged. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Ibovespa fechou em alta de 1,04%, alcançando 139.205,81 pontos. O avanço foi impulsionado por dados do Caged, que, apesar de abaixo do esperado, trouxeram alívio ao mercado. O movimento foi favorecido pela esperança em Wall Street, que influenciou positivamente os índices brasileiros.

O dólar caiu para R$ 5,4170, refletindo uma desvalorização de 0,32%. A fala do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a inflação e a taxa Selic, impactou o otimismo dos investidores. O fechamento em alta também foi influenciado pelos fortes desempenhos de empresas do setor bancário e de commodities, como Petrobras e Vale.

Entre os destaques do dia, a Braskem liderou os ganhos, enquanto a Auren viu suas ações recuarem após um período de valorização. O mercado também observou movimentos em Wall Street e na Europa, onde os índices apresentaram desempenhos mistos. O cenário econômico continua a ser monitorado por investidores, que aguardam novas diretrizes do Banco Central.
O Ibovespa fecha em alta nesta quarta-feira, impulsionado pelo otimismo de Wall Street e por dados do Caged que, apesar de menores que o esperado, trouxeram alívio ao mercado. Além disso, as declarações de autoridades do governo e do Banco Central (BC) contribuíram para o avanço do principal índice da bolsa brasileira.

O pregão encerrou com o Ibovespa registrando uma alta de 1,04%, atingindo 139.205,81 pontos. No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em R$ 5,4170, com uma queda de 0,32%. Investidores repercutiram as falas do presidente do BC, Gabriel Galípolo, e novos indicadores econômicos.

Galípolo, durante evento da Fenabrave, comentou que a convergência da inflação à meta de 3% está ocorrendo de forma mais lenta do que o desejado. Ele também ressaltou que o BC não deve se deixar levar por dados isolados e que a taxa Selic permanecerá restritiva por um período considerável.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostraram a criação de 129.775 vagas formais de trabalho em julho, uma desaceleração em relação a junho, quando foram reportadas 166.621 vagas. O resultado ficou abaixo das expectativas dos economistas, que previam a criação de 135.577 vagas.

Na reta final do pregão, os pesos-pesados do Ibovespa impulsionaram os ganhos, com destaque para o setor bancário. A Petrobras acompanhou o desempenho positivo do petróleo, que teve alta superior a 1%, e a Vale também fechou a sessão com ganhos significativos.

Entre os destaques positivos, a Braskem liderou os ganhos. A São Martinho também se destacou após a elevação de recomendação de neutra para compra e a atualização do preço-alvo pelo Citi.

Na ponta negativa, a Auren liderou as perdas, em um movimento de realização de ganhos recentes. Apesar da queda, a companhia acumula valorização de 11% em agosto e de mais de 22% desde janeiro.

Em Wall Street, os índices fecharam em alta, com os investidores de olho nos resultados da Nvidia, cujas ações subiram mais de 1%. O foco está no desempenho da empresa na China, que no ano passado representou 13% de sua receita.

Na Europa, os principais índices tiveram desempenhos mistos, influenciados pelo cenário político-econômico da França. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,10%, atingindo 554,76 pontos.

Na Ásia, os mercados também fecharam com resultados mistos, impactados pela tarifa adicional de 25% sobre produtos indianos importados pelos Estados Unidos. O Nikkei, do Japão, subiu 0,30%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 1,27%.

O Ibovespa fecha em alta refletindo um conjunto de fatores internos e externos, com destaque para o desempenho de bancos e empresas de commodities, além do cenário internacional favorável e das expectativas em relação às políticas do Banco Central.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.