TV 3.0: A Nova Era da Publicidade na Televisão Brasileira

A TV 3.0 promete mudar o cenário publicitário na telinha, trazendo inovação e interatividade.
28/08/2025 às 08:42 | Atualizado há 3 semanas
TV 3.0
A TV 3.0 promete transformar a televisão em um grande smartphone na casa do brasileiro. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

A chegada da TV 3.0 ao Brasil promete transformar a experiência televisiva, assemelhando-se a um grande smartphone dentro de casa. Essa nova tecnologia busca reconquistar as verbas publicitárias que migraram para as redes sociais, trazendo um desafio de adaptação para as emissoras e impactando diretamente a forma como consumimos conteúdo.

As melhorias trazidas pela TV 3.0 incluem qualidade de imagem em 4K a 8K e maior conectividade com a internet. Os usuários poderão acessar serviços interativos, como compras direto pela tela e alertas de desastres. Essa inovação promete facilitar a vida dos telespectadores, oferecendo uma experiência mais rica e dinâmica.

Com a TV 3.0, a publicidade se tornará mais precisa e direcionada, beneficiando anunciantes e aumentando o investimento em emissoras. O decreto que marca essa nova fase foi assinado, e a tecnologia começará a operar em 2026, enfrentando desafios no acesso aos aparelhos compatíveis. Essa transição representa um novo capítulo prometedor para o mercado publicitário.
A chegada da TV 3.0 ao Brasil promete transformar a experiência televisiva, assemelhando-se a um grande smartphone dentro de casa. Essa tecnologia busca reconquistar as verbas publicitárias que migraram para as redes sociais, trazendo um novo desafio de transição tecnológica para as emissoras e impactando diretamente a forma como consumimos conteúdo na telinha.

A TV 3.0 trará melhorias significativas na qualidade de imagem, com padrões que variam de 4K a 8K, além de aprimoramento no som e maior conectividade com a banda larga. Essa integração permitirá o acesso a serviços interativos, como previsão do tempo e alertas de desastres naturais, e até mesmo a compra de produtos diretamente pela tela, funcionalidades atualmente encontradas em plataformas como Kwai e TikTok.

Segundo Marcelo Bechara, diretor de relações institucionais da Globo, a TV 3.0 aumentará a precisão dos dados de audiência, tornando os anúncios mais assertivos e beneficiando tanto grandes anunciantes quanto novos players regionais. Com a nova tecnologia, será possível ativar propagandas diretamente em cidades ou bairros específicos, otimizando o investimento publicitário.

Claudio Toigo Filho, CEO do Grupo RBS, resume a TV 3.0 como a união do melhor de dois mundos: a interatividade do digital com a credibilidade e acessibilidade da TV aberta. O mercado publicitário espera que o investimento nas emissoras aumente assim que a tecnologia estiver consolidada no país.

O decreto que marca o início dessa nova fase foi assinado e a TV 3.0 começará a operar no primeiro semestre de 2026, com um prazo de até 15 anos para cobrir todo o território nacional. Um dos maiores desafios será o acesso aos aparelhos compatíveis, já que o Brasil possui um grande número de televisores, mas poucos são compatíveis com a nova tecnologia.

Para ter acesso às funcionalidades da TV 3.0, os usuários precisarão adquirir um conversor, com um custo estimado de R$ 400. Monitores de televisão já fabricados com a nova tecnologia deverão ser comercializados no mesmo patamar dos aparelhos Smart disponíveis atualmente no mercado.

Ainda existem questões a serem esclarecidas sobre o cronograma da transição, incluindo o tempo de manutenção das duas faixas de transmissão e os incentivos governamentais para a adoção da tecnologia. A transição para a TV 3.0 representa um novo momento para o mercado de radiodifusão, unindo a interatividade do digital com a confiabilidade da TV aberta.

Via Brazil Journal

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.