O México prepara-se para ampliar a capacidade de importação de carne bovina do Brasil. Uma auditoria, que deve começar em setembro, inspecionará 14 frigoríficos brasileiros. Essa ação visa aumentar o número de empresas brasileiras autorizadas a exportar ao país.
Atualmente, 35 plantas possuem autorização e espera-se que, com a inclusão de novas unidades, as exportações para o México cresçam. A medida também reflete o interesse do México em diversificar suas fontes de carne, especialmente após se tornar o segundo maior comprador do Brasil, superando os Estados Unidos.
As tarifas impostas pelos EUA podem reconfigurar o comércio de carne bovina global. Contudo, o ministro da Economia do México afirmou que o aumento das importações brasileiras não visa contornar tarifas. A auditoria representa um passo importante na relação comercial entre os países, beneficiando a economia brasileira.
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O México se prepara para ampliar a sua capacidade de importação de exportação de carne bovina do Brasil. Uma auditoria, que deve começar em setembro, vai inspecionar 14 frigoríficos brasileiros, visando a liberação para que possam exportar para o país. Essa ação acontece em um momento estratégico, com o México se consolidando como um dos principais compradores da carne bovina brasileira.
De acordo com Luis Rua, secretário de comércio do Ministério da Agricultura do Brasil, a auditoria é um passo crucial para aumentar o número de plantas brasileiras autorizadas a exportar para o México. Atualmente, 35 plantas já possuem essa autorização. A expectativa é que, com a aprovação dessas 14 novas unidades, o volume de exportação de carne bovina do Brasil para o mercado mexicano cresça significativamente.
O interesse do México em aumentar as importações de carne bovina brasileira ocorre em um contexto de mudanças no cenário do comércio internacional. Em agosto, o México superou os Estados Unidos, tornando-se o segundo maior comprador de carne bovina do Brasil. Essa mudança foi impulsionada pela implementação de tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros, o que abriu espaço para o crescimento das exportações para o mercado mexicano.
Analistas apontam que as tarifas impostas pelos EUA têm o potencial de reconfigurar o comércio de carne bovina em escala global. Uma das possibilidades levantadas é que a carne bovina brasileira passe a ser enviada para os Estados Unidos via México ou outros países, buscando contornar as tarifas. No entanto, o ministro da Economia do México, Marcelo Ebrard, declarou que esse não é o objetivo do aumento das importações de carne bovina do Brasil.
A auditoria nos 14 frigoríficos brasileiros representa, portanto, um movimento estratégico do México para assegurar o fornecimento de carne bovina, aproveitando a posição do Brasil como maior exportador mundial. A aprovação das plantas auditadas pode fortalecer ainda mais a relação comercial entre os dois países no setor de exportação de carne bovina. Grandes frigoríficos como Marfrig, JBS e BRF estão entre os que terão suas plantas auditadas, conforme divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O Ministério da Agricultura do México, responsável pela agência sanitária que realizará as auditorias, ainda não se manifestou sobre o assunto. A expectativa é que, com a conclusão do processo de auditoria, mais detalhes sobre as condições e os prazos para a liberação dos frigoríficos sejam divulgados.
A ampliação do número de frigoríficos brasileiros autorizados a exportar para o México pode trazer impactos positivos para a economia brasileira, impulsionando a produção e a exportação de carne bovina. Além disso, a medida pode fortalecer a posição do Brasil como um importante fornecedor de alimentos para o mercado internacional.
Via InfoMoney
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