No primeiro semestre deste ano, o lucro da BYD alcançou um crescimento de 14%, reflexo da alta demanda por seus veículos elétricos. O lucro líquido foi de 15,5 bilhões de yuans, cerca de US$ 2,2 bilhões, com a receita aumentando em 23%. Esse desempenho positivo destaca a força da marca no mercado internacional.
Entretanto, a montadora enfrenta desafios no segundo semestre, especialmente devido à estratégia de descontos iniciada em maio. Analistas alertam que o governo da China está controlando a redução de preços, o que poderia impactar a imagem da marca. Recentemente, o setor automotivo demonstrou preocupação com a necessidade de equilibrar preços e volumes de vendas.
Com um total de 2,15 milhões de veículos vendidos, a BYD se destaca na fabricação de modelos elétricos e híbridos, mas precisa intensificar suas vendas para alcançar a meta anual de 5,5 milhões de unidades. Além disso, a marca está focada na expansão internacional, iniciando exportações para mercados europeus como Reino Unido e Alemanha, em meio a uma alta concorrência no setor.
O lucro da BYD no primeiro semestre deste ano apresentou um aumento de 14%, impulsionado pela crescente procura por seus veículos elétricos e por sua expansão no mercado internacional. A montadora divulgou que o lucro líquido atingiu 15,5 bilhões de yuans, aproximadamente US$ 2,2 bilhões, com um aumento de 23% na receita.
Apesar desse bom desempenho, a BYD se prepara para um segundo semestre com desafios maiores. A estratégia de descontos adotada no final de maio chamou a atenção dos analistas, especialmente em um momento em que o governo chinês busca controlar a redução de preços que podem impactar o valor da marca.
Até o momento, essa estratégia de controle de preços tem tido um efeito limitado, com as principais marcas, incluindo a BYD, mantendo ou ajustando levemente os descontos em julho. Essa situação tem gerado preocupação no setor, com as montadoras buscando atingir suas metas de vendas sem poder usar descontos agressivos.
A BYD, líder mundial na fabricação de veículos elétricos, comercializou 2,15 milhões de unidades no primeiro semestre, incluindo modelos elétricos e híbridos plug-in, representando um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Apesar do crescimento, esse volume representa menos da metade da meta anual de 5,5 milhões de unidades.
A montadora também notou uma mudança no mercado doméstico no segundo trimestre. Embora os carros elétricos continuem a crescer, as vendas de híbridos diminuíram em comparação com o ano anterior. Isso torna a expansão internacional da BYD ainda mais crucial.
A unidade tailandesa da empresa iniciou a exportação de veículos elétricos para a Europa, incluindo países como Reino Unido, Alemanha e Bélgica, de acordo com informações da Xinhua. Apesar dos desafios enfrentados, os analistas se mostram otimistas em relação às perspectivas futuras da empresa.
Analistas do HSBC mencionaram que as vendas mais fracas em julho são resultado da menor demanda interna durante a baixa temporada de verão, além da prioridade da BYD em normalizar os estoques, bem como manter uma disciplina de preços mais rigorosa.
Via InvestNews
