A gigante chinesa Xiaomi lançou uma campanha agressiva na Índia, provocando as concorrentes Apple e Samsung. A estratégia inclui anúncios que comparam diretamente o Xiaomi 15 Ultra ao iPhone 16 Pro Max, questionando se realmente é o melhor. Essa abordagem desafiadora tem como objetivo destacar a diferença de preços e especificações dos produtos.
Os anúncios da Xiaomi têm chamado atenção ao questionar a liderança da Apple no segmento premium, que domina cerca de 95% das vendas de aparelhos de alto valor na Índia. Ao mesmo tempo, a marca apresenta suas TVs QLED como uma alternativa mais avançada à tecnologia LED da Samsung, gerando notificações legais das duas gigantes da tecnologia.
A publicidade comparativa é permitida no Brasil, mas deve seguir regras rigorosas. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) define que toda comparação deve ser objetiva e baseada em evidências. A repercussão dessa disputa de marketing será monitorada de perto, para verificar se a Xiaomi conseguirá expandir sua presença no segmento premium.
A gigante chinesa Xiaomi provoca Apple e Samsung na Índia, o que gerou notificações legais das duas empresas. A estratégia de marketing agressiva da Xiaomi incluiu anúncios que comparavam seus produtos diretamente com o iPhone 16 Pro Max e TVs da Samsung, desafiando a superioridade das concorrentes com foco em preços e especificações.
Os anúncios da Xiaomi questionavam se o iPhone 16 Pro Max era “realmente o melhor”, destacando as diferenças de desempenho e preço em relação ao Xiaomi 15 Ultra. A Samsung também foi alvo, com a TV QLED da Xiaomi sendo apresentada como o “futuro” em comparação com a tecnologia LED da Samsung, descrita como algo “do passado”.
Essa ação ocorre em um mercado onde Apple e Samsung dominam o segmento premium na Índia, respondendo por cerca de 95% das vendas de aparelhos acima de 50.000 rúpias (aproximadamente R$ 3 mil). A Xiaomi, com forte presença nas categorias de entrada e intermediária, detém menos de 1% desse mercado de ponta.
A publicidade comparativa é regulamentada pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) no Brasil. O artigo 32 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária permite comparações, desde que sejam objetivas, esclareçam o consumidor e se baseiem em dados comprováveis. A norma proíbe comparações sem evidências verificáveis ou com critérios subjetivos.
Para ser considerada regular, uma peça comparativa deve ter informações precisas e claras, sem criar confusão entre as marcas e produtos. Além disso, não pode ridicularizar ou desmerecer a imagem do concorrente, caracterizar concorrência desleal ou aproveitar-se da reputação de terceiros. Os produtos comparados devem pertencer à mesma categoria e atender às mesmas necessidades do consumidor.
A abordagem da Xiaomi provoca Apple e Samsung, buscando maior visibilidade e desafiando o domínio das rivais no mercado indiano. Resta saber se essa estratégia de marketing ousada trará os resultados esperados para a marca chinesa ou se as consequências legais pesarão mais.
Via Tecnoblog