O lucro do Banco BRB alcançou R$ 518 milhões no primeiro semestre de 2025, representando um crescimento de 461,6% em relação a 2024. O resultado está sob análise do Banco Central e inclui planos para adquirir parte do Banco Master, com mais detalhes a serem revelados em uma reunião com analistas.
No segundo trimestre, o BRB registrou um lucro de R$ 280,3 milhões, impulsionado por um aumento na base de clientes para 9,6 milhões, um crescimento de 23,9%. O presidente do banco, Paulo Henrique Costa, destacou a importância da estratégia de crescimento e aproximação com os clientes, que contribuiu para esses resultados positivos.
Os ativos totais do BRB somaram R$ 74,5 bilhões, com um aumento de 40,7%. A carteira de crédito cresceu 59,4% e o patrimônio líquido atingiu R$ 4,0 bilhões. A aquisição do Banco Master, que inclui ativos significativos, representa uma transformação para o BRB, assim como a necessidade de acompanhamento da regulação por parte do Banco Central.
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O Lucro do Banco BRB disparou no primeiro semestre, alcançando R$ 518 milhões, um crescimento de 461,6% em comparação com o mesmo período de 2024. O resultado aguarda a avaliação do Banco Central, enquanto a instituição também planeja a compra de parte do Banco Master. Os detalhes completos serão apresentados em uma conversa com analistas de mercado na próxima segunda-feira, 1º.
No segundo trimestre, o resultado do Lucro do Banco BRB foi de R$ 280,3 milhões, impulsionado pelo aumento da base de clientes para 9,6 milhões, um crescimento de 23,9%, e pela expansão da carteira de crédito. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou que o semestre apresentou resultados sólidos, refletindo uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com os clientes.
Os ativos totais do banco somaram R$ 74,5 bilhões, um aumento de 40,7%, enquanto o patrimônio líquido alcançou R$ 4,0 bilhões, com um crescimento de 60,1%. A carteira de crédito atingiu R$ 59,4 bilhões, um aumento de 59,4%, e a captação totalizou R$ 67,3 bilhões, com destaque para CDBs (52,1%), LCI/LCA (52,7%) e depósitos judiciais (29,4%).
A margem financeira totalizou R$ 2,3 bilhões, um aumento de 43,9%, e o resultado de intermediação financeira atingiu R$ 2,0 bilhões, com um crescimento de 72,7%. O ROAE ficou em 21,8%, e o Índice de Basileia encerrou o semestre em 13,91%. O custo de captação permaneceu abaixo de 100% do CDI.
No final de março, o BRB anunciou a compra de uma parte do Banco Master, em uma operação que foi vista como uma medida de suporte pelo banco público. O BRB, no entanto, nega essa interpretação e afirma que existem fortes sinergias entre as carteiras do Master e a estratégia do banco.
O Master apresentou um crescimento acelerado nos últimos anos, por meio da emissão de CDBs com taxas de retorno acima da média do mercado, como 140% do CDI. Ao mesmo tempo, investiu os recursos em ativos com pouca liquidez, como precatórios, direitos creditórios e participação em empresas em dificuldades.
Pela proposta, o BRB ficaria com 49% das ações ordinárias (com direito a voto), além de 100% das preferenciais do Master, o que daria 58% dos papéis do banco. Em março, quando foi anunciado, o negócio era estimado em cerca de R$ 2 bilhões. Caso seja aprovada, a união BRB/Master terá cerca de R$ 100 bilhões em ativos. O BRB irá adquirir do Master ativos que somam R$ 24 bilhões e deixará para trás outros que somam R$ 51,2 bilhões.
Deputados do PT solicitaram que a Polícia Federal (PF) inicie uma investigação para apurar possíveis irregularidades na gestão do Banco Master, conforme apontado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo a CVM, o Master investiu um total de R$ 2,1 bilhões em empresas sem capacidade econômica suficiente para gerar retorno a esses investimentos. Essa situação, segundo relatório da entidade, pode comprometer a solidez patrimonial da instituição financeira.
A trajetória do Lucro do Banco BRB no primeiro semestre de 2025, combinada com a potencial aquisição do Banco Master, sinaliza um período de transformações e desafios regulatórios. O resultado da análise do Banco Central será crucial para os próximos passos do BRB, que busca expandir sua atuação e consolidar sua posição no mercado financeiro.
Via Money Times
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