Um ataque hacker recente ao sistema Pix resultou no desvio de cerca de R$ 420 milhões. As principais vítimas foram o banco HSBC, que perdeu R$ 380 milhões, e a Artta, com prejuízo de R$ 40 milhões. Apesar da gravidade da situação, o Banco Central assegurou que a infraestrutura do Pix não foi comprometida e segue operando normalmente.
A invasão teve origem nas vulnerabilidades dos sistemas da Sinqia, que conecta as instituições financeiras ao Pix. Após perceber a ação maliciosa, o Banco Central agiu rapidamente para cortar a comunicação com a Sinqia, bloqueando R$ 350 milhões. Entretanto, ainda restam R$ 70 milhões que não foram recuperados e que estão sob investigação da Polícia Federal.
Esse ataque levanta questões críticas sobre a segurança do sistema financeiro no Brasil, especialmente após outro incidente que desviou quase R$ 1 bilhão em julho. O Banco Central já havia implementado mudanças no sistema Pix para reforçar a segurança e facilitar a devolução de recursos em fraudes, destacando seu compromisso em proteger o sistema.
O sistema financeiro brasileiro foi alvo de um ataque hacker no Pix que resultou no desvio de aproximadamente R$ 420 milhões. O incidente, ocorrido na última sexta-feira, teve como principais vítimas o banco HSBC e a instituição financeira Artta, com perdas de R$ 380 milhões e R$ 40 milhões, respectivamente. Apesar do ocorrido, a infraestrutura central do Pix não foi comprometida e continua operando normalmente, conforme informações da Sinqia.
O ataque hacker no Pix explorou vulnerabilidades nos sistemas da Sinqia, empresa responsável pela tecnologia de conexão entre instituições financeiras e o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. A invasão se concentrou nos servidores da Sinqia, que mantêm comunicação direta com o Banco Central. Diante da ameaça, o Banco Central agiu prontamente, interrompendo a ligação da operadora com a rede do sistema financeiro nacional para evitar que o ataque se propagasse para outras instituições.
A resposta rápida permitiu o bloqueio de R$ 350 milhões, mas R$ 70 milhões não foram recuperados. A Polícia Federal foi acionada para investigar o caso, e o Banco Central está trabalhando para reaver o restante do montante desviado. O HSBC assegurou que nenhuma conta de cliente foi afetada, e que medidas foram tomadas para bloquear as transações suspeitas.
A Artta também se pronunciou, informando que o ataque se restringiu às contas que a instituição mantém diretamente com o Banco Central para liquidação interbancária, sem atingir as contas de seus clientes. A Sinqia comunicou que acionou especialistas forenses para investigar a origem do incidente, ressaltando que um número limitado de instituições financeiras foi afetado. A empresa está reconstruindo as plataformas atingidas em um novo ambiente, com monitoramento reforçado e camadas adicionais de segurança.
O ataque hacker no Pix levanta questões sobre a segurança dos sistemas financeiros. Em julho, um incidente semelhante envolvendo a C&M Software resultou no desvio de quase R$ 1 bilhão. Apesar de não haver indícios de conexão entre os dois ataques, ambos ressaltam a importância de reforçar a segurança e os mecanismos de proteção.
Um dia antes do ataque hacker no Pix, o Banco Central havia implementado alterações no sistema Pix, visando aprimorar os mecanismos de segurança e facilitar a devolução de recursos em casos de fraudes, golpes ou coerção. A medida, que entrará em vigor nos próximos meses, permitirá identificar os caminhos dos recursos, ampliando as possibilidades de recuperação dos valores desviados. O Banco Central reforçou que a segurança é um pilar fundamental do Pix e que está trabalhando continuamente para manter o sistema seguro.
Via G1