Casas Bahia e Magazine Luiza: Ações Disparam em 1º de Setembro

Entenda por que as ações de Casas Bahia e Magazine Luiza tiveram valorizações expressivas nesta segunda-feira.
01/09/2025 às 18:22 | Atualizado há 3 dias
Ações da Casas Bahia
Casas Bahia e Magazine Luiza brilham no pregão com altas de até 27% e 8%!. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Na segunda-feira, as ações da Casas Bahia (BHIA3) e do Magazine Luiza (MGLU3) tiveram um forte desempenho, com alta máxima de 27% e 8%, respectivamente. Esse movimento surpreendeu investidores, levantando questões sobre os fatores que impulsionaram essas variações. O destaque ficou por conta das movimentações no mercado financeiro que afetaram diretamente essas varejistas.

A valorização das ações da Casas Bahia foi influenciada por um fenômeno técnico chamado short squeeze. Muitos investidores que tinham posições vendidas tiveram que voltar a comprar as ações para evitar perdas significativas. A pressão compradora resultou em um aumento acentuado no valor das ações, que fecharam em alta de 19,77%, a R$ 5,15.

Já o Magazine Luiza viu sua alta impulsionada pela expectativa de cortes na taxa Selic, que podem ocorrer no próximo ano. O especialista Felipe Sant’Anna observou que a possibilidade de juros mais baixos é vista como algo favorável para as varejistas. Apesar de um aumento de 1,10% ao fechamento, a ação manteve um cenário de volatilidade por seu valor nominal em torno de R$ 8,00.
No pregão desta segunda-feira, as Ações da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) apresentaram um desempenho notável, com valorizações que alcançaram 27% e 8%, respectivamente, em seus picos durante o dia. Este movimento chamou a atenção de investidores e analistas, gerando discussões sobre os fatores que impulsionaram essa alta repentina no mercado financeiro. Entenda os detalhes a seguir.

A performance das Ações da Casas Bahia, que são negociadas fora do Ibovespa (IBOV), foi especialmente influenciada por um movimento técnico conhecido como short squeeze. Caroline Sanchez, analista da Levante Inside Corp, explicou que muitos investidores que estavam vendidos tiveram que recomprar as ações para mitigar perdas devido às altas taxas de aluguel. Esse fenômeno deu continuidade a um movimento semelhante que já havia sido observado na sexta-feira anterior, intensificando a pressão compradora sobre os papéis da empresa.

Sanchez também comentou que, apesar de o segundo trimestre de 2025 da varejista ter mostrado avanços no controle de despesas e na geração de caixa, a empresa ainda enfrenta um prejuízo líquido elevado e um cenário macroeconômico desafiador. Portanto, ela avalia que essa valorização parece ser mais um reflexo da dinâmica do mercado, impulsionada por um movimento técnico, do que uma mudança estrutural fundamental na empresa. No fechamento do pregão, as ações BHIA3 registraram uma alta de 19,77%, sendo cotadas a R$ 5,15.

No caso do Magazine Luiza, Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos do grupo Axia Investing, destacou que o alívio na curva de juros e as projeções do Boletim Focus, que indicam uma inflação menor e possíveis cortes de juros, foram fatores que impulsionaram as ações da empresa. Há uma expectativa no mercado de que o ciclo de corte da Selic possa começar em dezembro ou nos primeiros meses de 2026, o que seria um cenário favorável para as varejistas.

Sant’Anna também observou que o valor nominal da ação, em torno de R$ 8,00, pode amplificar a volatilidade percentual. Embora as ações MGLU3 tenham saltado 8,30% na máxima do dia, encerraram o pregão com um avanço mais modesto, de 1,10%, sendo cotadas a R$ 8,28.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.