O PIB do Brasil teve um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, superando as expectativas do mercado. Com isso, alcançou R$ 3,2 trilhões em valores correntes, o maior patamar desde 1996. O incremento foi impulsionado principalmente pelos setores de serviços e pelo aumento no consumo das famílias.
Setores como serviços e indústria apresentaram altas significativas. O primeiro cresceu 0,6% e a indústria 0,5%, enquanto a agropecuária registrou queda de 0,1%. O aumento do consumo das famílias foi de 0,5%, contrastando com a retração de 0,6% do consumo governamental e de 2,2% nos investimentos em geral.
Além do crescimento geral do PIB, as exportações de bens e serviços tiveram alta de 0,7%, e as importações caíram 2,9%. O setor de serviços se destacou, e as indústrias extrativas apresentaram um crescimento de 5,4%, ao passo que a construção civil e as indústrias de transformação enfrentaram retrações.
O PIB do Brasil apresentou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, superando ligeiramente as expectativas do mercado. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o Produto Interno Bruto alcançou R$ 3,2 trilhões em valores correntes. Esse resultado marca o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996, impulsionado principalmente pelo desempenho dos setores de serviços e consumo das famílias.
Sob a perspectiva da oferta, os setores de serviços e indústria registraram altas de 0,6% e 0,5%, respectivamente. Esses resultados positivos compensaram a variação negativa de 0,1% observada na agropecuária. Já pelo lado da demanda, o consumo das famílias apresentou um aumento de 0,5%, enquanto o consumo do governo teve uma queda de 0,6%. Além disso, os investimentos também recuaram 2,2% no período.
O resultado do PIB do Brasil no segundo trimestre ficou um pouco acima do esperado. A pesquisa da Reuters indicava uma expansão de 0,3% para o período de abril a junho, influenciada pela retração na produção agrícola e pela produção industrial mais fraca. A projeção anual era de um aumento de 2,2%. A expectativa era de que esse dado sinalizasse o início de uma desaceleração, devido às altas taxas de juros que dificultam o acesso ao crédito.
Além do crescimento do PIB do Brasil, os setores de serviços e consumo das famílias também atingiram patamares recordes. As exportações de bens e serviços registraram um aumento de 0,7%, enquanto as importações tiveram uma queda de 2,9% em relação ao primeiro trimestre de 2025. Em valores correntes, o PIB do Brasil totalizou R$ 3,2 trilhões, sendo R$ 2,7 trilhões provenientes do valor adicionado a preços básicos e R$ 431,7 bilhões de impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
Dentro do setor de serviços, destacaram-se o crescimento das atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), informação e comunicação (1,2%), transporte, armazenagem e correio (1,0%), outras atividades de serviços (0,7%) e atividades imobiliárias (0,3%). No entanto, a atividade de comércio permaneceu estável (0%), e a administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social apresentaram uma variação negativa (-0,4%).
O desempenho positivo na indústria foi impulsionado pelo crescimento de 5,4% nas indústrias extrativas. Em contrapartida, houve retração nas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos (-2,7%), indústrias de transformação (-0,5%) e construção (-0,2%). De acordo com Rebeca Palis, coordenadora das Contas Nacionais do IBGE, a variação positiva de 0,4% indica uma desaceleração no crescimento da economia.
Ainda de acordo com Rebeca Palis, o setor de serviços foi menos impactado pela política restritiva. O consumo das famílias e o setor externo sustentaram o crescimento do PIB do Brasil, compensando a queda no consumo do governo. O aumento das exportações também contribuiu para o resultado positivo, impulsionado pelo bom desempenho do agronegócio e da indústria extrativa, setores importantes para as exportações do país.
Via InfoMoney