Em um cenário econômico difícil, empresas estão vendendo créditos judiciais para obter liquidez. Com as altas taxas de juros, a inadimplência aumentou e essa estratégia tem se mostrado essencial.
Os chamados “fundos de special situation” compram estes créditos de empresas em crise, permitindo que elas injetem capital imediato. Essa injeção financeira ajuda na reestruturação ou na quitação de dívidas pendentes.
Embora essa opção seja valiosa, algumas empresas hesitam em vender por causa de custos. O Banco Central aponta que as taxas de juros médias para pessoas jurídicas estão em torno de 25%, dificultando muito a situação financeira.
Em um cenário econômico marcado por altas taxas de juros e um aumento nos índices de inadimplência, empresas buscam alternativas para fortalecer seu fluxo de caixa. Uma estratégia que tem ganhado destaque é a venda de créditos judiciais. Esses créditos, muitas vezes “invisíveis” por estarem atrelados a dívidas judiciais ou tributárias, atraem o interesse de investidores especializados, conhecidos como Fundos de special situation.
Esses fundos, atuam comprando créditos de empresas em dificuldades financeiras, incluindo aquelas em recuperação judicial ou falência. Ao adquirir esses créditos, os Fundos de special situation injetam capital imediato nas empresas, que podem utilizar esses recursos para reestruturar suas finanças ou quitar obrigações pendentes.
A venda de créditos judiciais representa uma oportunidade para as empresas transformarem ativos ilíquidos em recursos financeiros disponíveis. A estratégia de atuação dos Fundos de special situation envolve uma análise criteriosa dos processos judiciais para avaliar as chances de recuperação do crédito, permitindo uma precificação mais precisa do risco envolvido na aquisição.
Empresas de todos os portes podem se beneficiar dessa estratégia, desde pequenas e médias empresas até grandes corporações. A decisão de aquisição por parte dos fundos é baseada no valor da demanda judicial, e não no tamanho da empresa em si. No entanto, nem todas as empresas optam por vender seus créditos, muitas vezes devido ao custo da operação, preferindo aguardar o desenrolar do processo judicial para receber o valor total.
A inadimplência recorde, impulsionada pelas elevadas taxas de juros, tem levado um número crescente de empresas a buscar a recuperação judicial. Dados do Banco Central indicam que as taxas médias de juros para pessoas jurídicas atingiram cerca de 25% em julho, dificultando o cumprimento das obrigações financeiras.
Via InfoMoney