Queda nas compras de fim de ano nos EUA é a maior desde a pandemia

Pesquisa indica que gastos de fim de ano nos EUA terão a maior queda desde a pandemia, afetando varejistas e hábitos de consumo.
03/09/2025 às 10:23 | Atualizado há 3 semanas
Gastos de fim de ano
Queda nos gastos com festas de fim de ano nos EUA será a maior desde a pandemia. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Uma pesquisa realizada pela PwC revela que os gastos de fim de ano nos Estados Unidos devem apresentar a maior queda desde a pandemia. Essa retração, segundo os dados coletados, é impulsionada pela incerteza econômica e comportamentos cautelosos dos consumidores, especialmente entre a Geração Z. O estudo mostra que os consumidores planejam gastar cerca de US$1.552, uma redução de 5,3% em relação ao ano anterior.

Os resultados da pesquisa, que foram obtidos através de entrevistas com aproximadamente 4.000 consumidores, indicam que 84% das pessoas planejam cortar gastos nos próximos seis meses, focando em vestuário e itens de maior valor. Milhares de entrevistados também apontaram que a inflação tem influenciado diretamente suas decisões de compra, o que pode impactar seriamente as vendas na temporada de festas. Este cenário apresenta desafios para varejistas tradicionais, que estão se adaptando a um novo comportamento de compra.

Além da queda geral nos gastos, a PwC ressalta que o segmento de presentes deve ser o mais afetado, com uma expectativa de redução de 11% neste ano. Embora alguns grandes varejistas mantenham prognósticos otimistas, a maioria dos consumidores adotou uma postura mais cautelosa. Estratégias de marketing e gestão de estoque devem ser ajustadas para atender a um público cada vez mais consciente de suas despesas nessa temporada.
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Uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC) revelou que os gastos de fim de ano nos Estados Unidos devem apresentar a maior queda desde a pandemia. A retração é impulsionada pela incerteza econômica e pela cautela dos consumidores, especialmente a Geração Z, em relação aos seus gastos. Esse cenário desafia as expectativas de varejistas e pode indicar uma mudança nos hábitos de consumo.

A pesquisa da PwC, que ouviu cerca de 4.000 consumidores nos EUA entre junho e julho, aponta que os compradores planejam gastar, em média, US$1.552 por pessoa. Esse valor representa uma queda de 5,3% em comparação com o ano anterior. A última queda comparável ocorreu em 2020, quando o gasto médio diminuiu 7,6%, atingindo US$1.187. A pesquisa também indicou que 84% dos consumidores esperam reduzir seus gastos nos próximos seis meses, principalmente em vestuário, itens de grande valor e refeições fora de casa.

Mais da metade dos entrevistados mencionou que o aumento dos preços deve influenciar suas decisões de compra durante o período de gastos de fim de ano. A inflação e as políticas comerciais do governo têm deixado os consumidores mais cautelosos em relação às compras não essenciais. Essa mudança de comportamento coloca pressão sobre os principais varejistas dos EUA, que enfrentam uma demanda incerta durante a crucial temporada de festas de fim de ano.

Grandes varejistas como Target, Best Buy e Home Depot mantiveram suas previsões anuais, enquanto Walmart e Abercrombie & Fitch elevaram suas perspectivas. A Mattel, por outro lado, reduziu sua previsão, refletindo a incerteza geral no mercado. De acordo com a PwC, os consumidores estão adotando uma abordagem mais ponderada em relação às compras de gastos de fim de ano, priorizando o que é mais importante e buscando reduzir gastos onde possível.

A pesquisa da PwC também destaca que os gastos com presentes devem ser os mais impactados, com uma queda de 11%, resultando em um gasto médio de US$721, abaixo dos US$814 do ano passado. Os orçamentos da Geração Z devem sofrer uma redução de 23%, contrastando com o aumento de 37% observado em 2024. Kelly Pedersen, sócia da PwC, observou que o tráfego da Geração Z nas lojas tem aumentado, mas sem necessariamente se concretizar em compras.

Apesar das projeções de queda nos gastos de fim de ano, a PwC ressalta que o comportamento real de compra ainda pode mudar, considerando a diminuição da incerteza em relação às tarifas comerciais desde julho. Essa observação sugere que fatores externos podem influenciar as decisões dos consumidores e alterar o cenário previsto.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.