Saúde de Bolsonaro compromete comparecimento a julgamento no STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro não comparecerá ao STF devido a problemas de saúde. Saiba mais sobre o impacto desse julgamento.
03/09/2025 às 14:03 | Atualizado há 3 semanas
Tentativa de golpe de Estado
Jair Bolsonaro apresenta saúde debilitada e não comparecerá ao STF. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta sérios problemas de saúde, o que o impedirá de estar presente no Supremo Tribunal Federal (STF) para o julgamento relacionado à tentativa de golpe de Estado. Segundo seu advogado, a saúde dele está bastante debilitada e sua situação gera preocupações no cenário político atual.

A ausência de Bolsonaro no tribunal pode aumentar a tensão em torno do julgamento, que já é bastante acompanhado pela sociedade e pela mídia. A defesa do ex-presidente argumenta que ele não cometeu crimes e critica a validade de acusações feitas contra ele, reforçando sua posição de inocência.

O desfecho deste caso é aguardado com grande expectativa e pode ter impactos significativos no futuro jurídico de Bolsonaro. Além disso, repercutirá fortemente no cenário político, levando a discussões sobre o estado da democracia no Brasil e as responsabilidades pelos eventos de janeiro.
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O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um momento delicado. Devido a problemas de saúde, ele não deverá comparecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento do processo em que é acusado de tentativa de golpe de Estado. A informação foi divulgada pelo advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa Bolsonaro.

Segundo o advogado, a saúde de Bolsonaro está “bastante debilitada”. Além disso, ele estaria “inquieto com tudo o que acontece na vida dele”, tanto em relação à saúde quanto ao cenário político. A ausência do ex-presidente no julgamento aumenta a tensão em torno do caso, que já é acompanhado de perto pela população e pela mídia.

Ainda segundo Paulo Amador da Cunha Bueno, apesar das adversidades, Bolsonaro se mantém “positivo, confiante e otimista”. A declaração foi feita logo após o advogado e Celso Vilardi, também da defesa de Bolsonaro, realizarem a sustentação oral no plenário da Primeira Turma do STF.

Celso Vilardi, em sua defesa oral no STF, argumentou que Bolsonaro não atentou contra o Estado Democrático de Direito após a derrota nas eleições de 2022. Ele também alegou que o direito de defesa de Bolsonaro foi cerceado e que a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, não deveria ser considerada no processo.

Vilardi afirmou que não há provas que liguem o ex-presidente aos ataques de 8 de janeiro ou a planos de ruptura institucional, como a Operação Luneta e o suposto plano “Punhal Verde e Amarelo”. Ele também frisou que Bolsonaro “não teve absolutamente nada” a ver com os ataques às sedes dos Três Poderes.

Atualmente em prisão domiciliar, Bolsonaro é acusado de cinco crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Se condenado, ele pode pegar até 43 anos de prisão, considerando os agravantes para cada crime. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou uma reunião de Bolsonaro com comandantes militares no final de 2022 como evidência de uma tentativa de golpe de Estado em curso.

A defesa de Bolsonaro contesta as acusações, alegando cerceamento do direito de defesa e questionando a validade da delação de Mauro Cid. Vilardi classificou Cid como “não confiável”, buscando desqualificar seu testemunho. A expectativa é que os ministros da Primeira Turma do STF comecem a votar sobre o caso na próxima semana, após a conclusão da sustentação oral das defesas dos réus.

O julgamento, que se aproxima da fase de votação, definirá o futuro jurídico de Bolsonaro e terá um impacto significativo no cenário político brasileiro. Acompanhe as próximas atualizações para saber mais sobre o desenrolar deste caso.

A defesa busca anular o acordo de delação premiada de Mauro Cid, argumentando que há omissões e contradições em seu depoimento. Vilardi insiste que Bolsonaro não tinha conhecimento dos planos de tentativa de golpe de Estado.

O desenrolar desse julgamento será crucial para determinar as responsabilidades pelos eventos de janeiro e suas consequências no sistema democrático. A sociedade aguarda o veredito com grande apreensão.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.