EUA: Criação de vagas no setor privado cresce 54 mil em agosto

Relatório revela queda nas contratações nos EUA com 54 mil novas vagas em agosto.
04/09/2025 às 09:43 | Atualizado há 4 dias
Criação de vaga nos EUA
Economistas esperam criação de 65 mil empregos, após 104 mil em julho. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O mercado de trabalho nos Estados Unidos está passando por mudanças significativas. Em agosto, foram gerados 54 mil novos postos de trabalho no setor privado, número abaixo das expectativas. Analisando a situação, muitos economistas projetavam 65 mil novas vagas, mas a realidade foi diferente, levantando preocupações sobre a economia americana.

Este relatório, divulgado pela ADP, faz parte de um estudo contínuo sobre as dinâmicas atuais do emprego. O aumento nas demissões, com um crescimento de 39% em agosto, assinala também uma transformação no ambiente de trabalho. As incertezas econômicas e as restrições em setores como construção estão afetando a criação de novos empregos.

Cautela é a palavra-chave entre os analistas. Embora o Federal Reserve monitore o mercado para possíveis reações, a desaceleração observada pode necessitar de intervenções. A combinação de menos contratações e mais demissões destaca um momento delicado para a economia dos EUA.
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As últimas informações vindas de Washington indicam um resfriamento no mercado de trabalho dos Estados Unidos. A criação de vaga nos EUA no setor privado apresentou números abaixo do esperado em agosto, gerando discussões entre economistas e analistas. Este cenário levanta questões sobre o futuro da economia americana e as possíveis ações do Federal Reserve.

De acordo com o Relatório Nacional de Emprego da ADP, divulgado nesta quinta-feira, foram criados 54.000 postos de trabalho no setor privado durante o mês de agosto. Este número representa uma queda em relação aos 106.000 postos criados em julho, indicando uma desaceleração no ritmo de contratações.

Economistas consultados pela Reuters tinham uma previsão mais otimista, esperando a abertura de cerca de 65.000 novas vagas. A diferença entre a expectativa e o resultado real demonstra uma certa cautela no mercado, que pode estar refletindo incertezas econômicas mais amplas.

O relatório da ADP, desenvolvido em parceria com o Stanford Digital Economy Lab, é divulgado antes do relatório de emprego mais abrangente do Departamento do Trabalho. Apesar de serem indicadores distintos, ambos os relatórios oferecem perspectivas valiosas sobre a saúde do mercado de trabalho americano.

O arrefecimento do mercado de trabalho tem sido atribuído a diversos fatores. Alguns economistas apontam para as tarifas de importação implementadas pelo governo, bem como medidas mais restritivas em relação à imigração, que podem estar afetando negativamente as contratações em setores como construção e serviços de alimentação.

Um relatório separado da empresa de recolocação Challenger, Gray and Christmas revelou um aumento de 39% nas demissões anunciadas por empregadores nos EUA em agosto. Este foi o maior número de demissões desde 2020, reforçando a percepção de um mercado de trabalho em transformação.

Além disso, dados governamentais divulgados na quarta-feira indicaram que o número de pessoas desempregadas superou o número de vagas disponíveis em julho. Essa inversão, que não ocorria desde o início da pandemia, sugere uma mudança nas dinâmicas do mercado de trabalho.

O Federal Reserve também observou, em seu relatório “Livro Bege”, que “as empresas estavam hesitantes em contratar trabalhadores devido à demanda mais fraca ou à incerteza”. Este cenário de incerteza pode levar a decisões mais conservadoras por parte das empresas, impactando o ritmo de criação de vaga nos EUA.

As recentes informações sobre o mercado de trabalho americano acendem um alerta sobre o ritmo de crescimento da economia. A desaceleração na criação de vaga nos EUA, combinada com o aumento das demissões, pode indicar a necessidade de medidas para estimular a economia e garantir a manutenção dos empregos.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.