O Banco do Brasil (BRB) está revisando sua proposta para a compra de ativos do Banco Master após o bloqueio do Banco Central (BC). Essa restrição já gerou uma queda de 5,6% nas ações do BRB, colocando em alerta os investidores. O BRB busca alternativas para seguir com a transação, já que a primeira oferta de 58% da instituição foi rejeitada pelo BC.
Os rumores sugerem que o BRB pretende estruturar a compra de forma a isolar responsabilidades e focar apenas em ativos saudáveis do Banco Master. As preocupações do BC no entanto vão além, indicam fontes próximas, evidenciando a necessidade do Banco Master de uma injeção de capital significativo para manter a estabilidade financeira. O cenário é de cautela, visto que as ações do BRB estão sob pressão no mercado.
Desde o início das negociações, o Banco do Brasil manifestou interesse em adquirir apenas os ativos valiosos, reduzindo o escopo da proposta. Agora, a aquisição prevista é de R$24 bilhões, enquanto R$51,2 bilhões foram descartados. O valor do negócio caiu para R$1,8 bilhão, o que reflete a rejeição inicial e as novas negociações em progresso. O impasse levanta questões sobre o futuro financeiro tanto do BRB quanto do Banco Master.
O Banco do Brasil (BRB) está reavaliando sua proposta para aquisição de Ativos do Banco Master. A medida foi tomada após o Banco Central (BC) bloquear a oferta inicial, o que impactou negativamente as ações do BRB na última quinta-feira. O BRB, controlado pelo governo do Distrito Federal, informou que a proposta inicial, que envolvia a aquisição de 58% da instituição, foi rejeitada.
As ações preferenciais do BRB registraram uma queda de 5,6% após o anúncio da rejeição pelo Banco Central, enquanto o Ibovespa apresentou uma alta de 0,8%. Fontes próximas às negociações indicam que o BRB busca alternativas para prosseguir com a transação, visando proteger-se de possíveis passivos.
Uma das estratégias em estudo é a criação de uma estrutura que isole o BRB de responsabilidades ligadas a partes do Banco Master que não seriam incluídas na compra. Contudo, outras fontes apontam que as preocupações do Banco Central vão além dessa questão. Existe a percepção de que o Banco Master necessita de um aporte de capital significativo para garantir sua estabilidade financeira.
Desde o início das negociações, o BRB manifestou interesse em adquirir apenas os ativos considerados saudáveis do Banco Master. Este último, conhecido por seu crescimento financiado por emissão de dívida, captava recursos por meio de títulos de dívida oferecidos com a promessa de alta rentabilidade e cobertura pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Ao longo das negociações, o BRB reduziu o escopo da proposta, decidindo adquirir R$24 bilhões em ativos e excluir R$51,2 bilhões. Essa mudança resultou na diminuição do valor estimado do negócio para R$1,8 bilhão, abaixo dos R$2 bilhões inicialmente previstos.
Os recursos obtidos pelo Banco Master através da emissão de títulos foram alocados em ativos com baixa liquidez, incluindo precatórios e participações em empresas em recuperação. O Banco Central e o Banco Master não se pronunciaram sobre o assunto.
Diante do impasse, o BRB busca alternativas para viabilizar a aquisição de Ativos do Banco Master, enquanto o mercado financeiro aguarda os próximos desdobramentos dessa negociação.
Via Money Times