Econômicos dos EUA e Brasil Influenciam o Ibovespa e o Dólar

Dados dos EUA e Brasil impactam mercado: como indicadores afetam o Ibovespa e a cotação do dólar?
04/09/2025 às 20:24 | Atualizado há 2 semanas
Números de EUA e Brasil
Balança comercial brasileira cresce em agosto, mesmo com a desaceleração nos EUA. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Na quinta-feira, os mercados financeiros reagiram a dados econômicos fundamentais dos EUA e Brasil. Nos Estados Unidos, o relatório de emprego mostrou a criação de 54 mil postos, abaixo do que era esperado. Além disso, o aumento nos pedidos de auxílio-desemprego para 237 mil alertou os investidores sobre a fragilidade do mercado de trabalho.

No Brasil, os dados de exportação para os EUA apresentaram uma queda de 18,5% devido a tarifas elevadas. Contudo, o superávit comercial aumentou para R$ 33,44 bilhões, indicando certa resiliência na economia. Essas informações têm gerado atenção das instituições financeiras e investidores.

O impacto desses dados foi evidente no desempenho do mercado, com o Ibovespa subindo 0,81% e o dólar caindo 0,13%. Com a Selic a 15%, o Brasil continua atraente para investimentos em dólar, enquanto ações como BTG Pactual e Cosan se destacaram. Os investidores precisam acompanhar de perto como esses fatores moldarão o panorama econômico.
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A recente quinta-feira no mercado financeiro foi marcada por divulgações de dados econômicos cruciais tanto nos Números de EUA e Brasil. Nos Estados Unidos, o Relatório Nacional de Emprego da ADP, um indicador importante do mercado de trabalho, revelou a criação de 54 mil postos no setor privado em agosto, um número abaixo das expectativas dos economistas consultados pela Reuters, que previam 65 mil novas vagas. Paralelamente, o Departamento do Trabalho dos EUA reportou um aumento nos pedidos de auxílio-desemprego, totalizando 237 mil solicitações.

No Brasil, a divulgação de dados sobre as exportações para os Estados Unidos apontou uma queda de 18,5% em agosto, impactada pelas tarifas de 50% impostas pelo governo americano. Apesar desse recuo, o país conseguiu registrar um aumento de mais de 35% em seu superávit comercial com o restante do mundo, alcançando R$ 33,44 bilhões.

Esses indicadores econômicos influenciaram diretamente o desempenho do mercado financeiro. O dólar à vista apresentou uma leve queda de 0,13%, cotado a R$ 5,4471. Agentes do mercado consideram que a diferença entre os juros americanos e a Selic no Brasil, atualmente em 15%, mantém o país atrativo para investimentos em dólar.

O Ibovespa, por sua vez, encerrou o dia com alta de 0,81%, atingindo 140.993,25 pontos. Dentre os destaques do mercado, o BTG Pactual Unit liderou as altas do setor bancário, com um avanço de 2,48%. Outras instituições como Bradesco PN, Itaú Unibanco PN, Santander Brasil Unit e Banco do Brasil ON também registraram ganhos.

Cosan ON também teve um desempenho notável, com alta de 5,93%, impulsionada pelo anúncio de interesse de investidores na companhia e na Raízen, sua joint venture com a Shell. No setor de educação, Cogna ON e Yduqs ON apresentaram valorizações de 6,32% e 6,33%, respectivamente.

Em contrapartida, a Azzas 2154 ON registrou uma queda de 1,1% após a divulgação de mudanças na diretoria. No setor de petróleo, a Petrobras PN fechou estável, enquanto PRIO ON, Brava ON e Petroreconcavo ON apresentaram recuos. A Vale ON, por sua vez, avançou 0,2%, influenciada pela valorização do minério de ferro na China e pelo anúncio de investimentos de R$ 67 bilhões em Minas Gerais.

A combinação dos Números de EUA e Brasil, incluindo dados de emprego, auxílio-desemprego, balança comercial e decisões de política monetária, continua a ser um motor fundamental para as dinâmicas do mercado financeiro, exigindo atenção constante de investidores e analistas.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.