A Klubi, fundada por Eduardo Rocha, visa simplificar o consórcio para a Geração Z. Com uma carteira de R$ 2 bilhões, a fintech alcançou um crescimento de 268% nas vendas entre janeiro e julho de 2025.
O acesso a bens como celulares e motos se torna difícil para jovens. Com os preços de smartphones subindo 88% de 2024 a 2025, o financiamento é barrado. A Klubi se destaca ao digitalizar o consórcio, reunindo várias pessoas em grupos para compra parcelada.
Destacando-se em um mercado tradicional, a Klubi possui 70 mil membros ativos e projeta um faturamento de R$ 100 milhões até 2025. Com tecnologia avançada e um assistente virtual, jovem está mudando a forma de acessar os consórcios.
Eduardo Rocha fundou a fintech Klubi com o objetivo de descomplicar o consórcio para Geração Z. A empresa já possui uma carteira avaliada em R$ 2 bilhões, e entre janeiro e julho de 2025, registrou um crescimento impressionante de 268% nas vendas. Isso resulta em R$ 1,5 bilhão em transações realizadas nesse período apenas.
O cenário atual revela que comprar um celular ou moto se tornou um verdadeiro desafio financeiro. De acordo com a IDC, os preços médios dos smartphones aumentaram 88% de 2024 a 2025. Mesmo veículos como a Honda CG estão acima de R$ 13 mil no mercado de usados. Para muitos jovens sem histórico financeiro, o financiamento se torna uma barreira.
Entram em cena fintechs como a Klubi, que visa digitalizar e democratizar o acesso ao consórcio. Este modelo funciona através de um grupo de pessoas que se reúne para adquirir bens de forma parcelada. Os participantes pagam mensalidades e são sorteados periodicamente para contemplação do crédito, ou podem dar lances para antecipar a contemplação.
A Klubi tem se destacado em um mercado de consórcios tradicional, dominado por grandes bancos e caracterizado por uma burocracia excessiva. Com uma proposta de transparência e agilidade no processo, a startup se mostra como uma opção mais acessível, especialmente para os jovens que buscam alternativas de compra diretas e simplificadas.
Desde sua fundação em 2019, a fintech tem atraído a atenção do público. Conseguiu uma carteira de 70 mil membros ativos e previsões otimistas indicam uma expectativa de faturamento de R$ 100 milhões até o final de 2025. A receita, que inclui taxas que a Klubi pretende captar, cresceu quatro vezes ano a ano, atingindo R$ 334 milhões até julho de 2025.
Eduardo Rocha, antes de lançar a Klubi, atuou como CEO da Rodobens, uma empresa de consórcios de imóveis. Sua experiência e a necessidade percebida de flexibilizar o acesso ao consórcio para Geração Z o motivaram a criar um modelo que elimina as taxas ocultas e reduz a burocracia.
A tecnologia também desempenha um papel crucial na operação da Klubi. O assistente virtual chamado Kris utiliza inteligência artificial para facilitar mais de 90 mil negociações mensais, garantindo que a maioria das questões dos clientes seja resolvida no primeiro contato. A média de idade dos clientes é de 33 anos, bem abaixo dos 50 convencionais no setor.
No segmento de celulares, a Klubi tem recebido particularmente alto interesse, especialmente por consórcios de iPhones e outros smartphones caros. Estudos indicam que 80% dos leads da empresa buscam especificamente por esses produtos, com a Apple se destacando como a marca mais procurada.
Os planos de Rocha incluem aumentar a carteira da Klubi para R$ 10 bilhões em três anos, demonstrando a ambição de expandir o modelo de negócios e alcançar novos públicos e mercados.
Via Exame