A Nintendo intensificou seus esforços contra a pirataria com a condenação de Ryan Daly, da Modded Hardware, a pagar US$ 2 milhões. Ele foi acusado de vender consoles Switch modificados e dispositivos que facilitavam a pirataria de jogos. Sua tentativa de defesa sem advogado não foi suficiente para evitar a punição, destacando a firme postura da empresa contra práticas ilegais.
Além da indenização, a decisão judicial impõe restrições permanentes a Daly, proibindo-o de se envolver com modificações de hardware ou distribuição de jogos piratas. Essa sentença reforça a posição da Nintendo, que argumenta que as ações de Daly causaram danos significativos à sua propriedade intelectual e aos seus usuários.
O caso de Daly se junta a outros processos, como o de Gary Bowser, que também enfrentou consequências severas por atividades piratas. A Nintendo continua a lutar para proteger seus jogos, buscando justiça e responsabilização em diversas frentes, essencial para a manutenção de um mercado justo e legal.
A Nintendo contra pirataria tem se mostrado implacável, e a mais recente demonstração disso é a condenação de Ryan Daly, da Modded Hardware, a pagar US$ 2 milhões. Daly, que comercializava consoles Switch modificados e dispositivos de pirataria, tentou se defender sem advogado, mas não conseguiu evitar a punição imposta pela gigante dos games.
A decisão judicial não só obriga Daly a pagar a indenização milionária, como também o proíbe de continuar envolvido em atividades relacionadas a modificações de hardware ou distribuição de jogos piratas. O tribunal enfatizou que a prática de Daly causou prejuízos significativos à Nintendo, ao permitir a reprodução ilegal de seus jogos em larga escala.
O processo contra Daly teve início em julho de 2024, quando sua empresa foi acusada de vender consoles modificados e dispositivos como o MIG Switch, utilizados para rodar cópias ilegais de jogos. Apesar dos alertas prévios, o modder continuou com suas atividades, negando as acusações e ignorando as notificações da Nintendo.
Com a sentença, Daly se junta a outros indivíduos que sofreram as duras consequências das ações da Nintendo contra a pirataria, como Gary Bowser, que também foi condenado a multas milionárias e até mesmo cumpriu pena de prisão por suas atividades ilegais. A empresa japonesa não tem medido esforços para proteger seus direitos autorais e combater a pirataria em todas as suas formas.
Após meses de disputas judiciais, Ryan Daly concordou em pagar US$ 2 milhões à Nintendo como parte de um acordo extrajudicial. O acordo também estabelece uma liminar permanente contra a Modded Hardware, impedindo Daly de vender consoles modificados ou compartilhar informações que possam auxiliar terceiros a reproduzir sua prática. A decisão tem efeito imediato, com proibição permanente de atividades que facilitem a pirataria.
Embora o valor da condenação seja alto, o caso de Daly é considerado menor em comparação com outros processos semelhantes, como o de Bowser, que foi condenado a pagar US$ 14,5 milhões à Nintendo por sua participação em uma operação maior de modchips. A Nintendo contra pirataria continua a ser uma prioridade para a empresa, que busca proteger seus produtos e sua propriedade intelectual.
A condenação de Daly ocorre após a Nintendo vencer uma disputa judicial histórica na Suprema Corte da França contra a empresa Dstorage, responsável pelo site 1fichier.com. O processo, que começou em 2021, acusava a Dstorage de hospedar cópias ilegais de jogos do Switch. A justiça francesa confirmou que serviços de hospedagem devem remover conteúdos piratas mediante solicitação de detentores de direitos autorais.
A decisão resultou em uma multa de mais de € 935 mil contra a Dstorage, além de abrir um precedente para que outras companhias de tecnologia sejam responsabilizadas pelo conteúdo armazenado em suas plataformas. A Nintendo reafirma seu compromisso em proteger seus jogos e apoiar desenvolvedores que atuam de forma legítima, destacando os riscos que cópias piratas podem trazer aos jogadores.
A Nintendo contra pirataria se estende a diversas áreas, como o processo contra um streamer que transmitia jogos pirateados do Switch no YouTube e Twitch. Jesse Keighin, conhecido como Every Game Guru, transmitiu repetidamente jogos pirateados, provocando a Nintendo e alegando que não seria pego.
Até mesmo empresas como a Pocketpair, responsável por Palworld, enfrentaram ações da Nintendo. Em setembro do ano passado, a Nintendo processou o estúdio por violação de patentes. Recentemente, a Nintendo perdeu uma batalha judicial contra um supermercado da Costa Rica, processado por usar o nome “Super Mario”.
Via TecMundo