Demissões no Itaú e o Debate sobre Trabalho Remoto e Presencial

As demissões no Itaú reacendem a discussão sobre home office e produtividade no trabalho.
10/09/2025 às 09:03 | Atualizado há 2 semanas
Produtividade no home office
Demissões no Itaú Unibanco revelam o impacto da produtividade no home office. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

As demissões recentes no Itaú Unibanco reacenderam a discussão sobre o modelo ideal de trabalho pós-pandemia. A polêmica gira em torno do equilíbrio entre trabalho presencial e a produtividade no home office, um assunto que gera debates fervorosos no mundo corporativo.

Na última segunda-feira, o Itaú desligou centenas de funcionários que estavam em regime remoto ou híbrido. O banco alegou que havia incompatibilidade entre o registro de ponto e as atividades monitoradas digitalmente, causando desconforto entre os colaboradores afetados, com estimativas variando em até mil demissões.

O uso de softwares para medir o desempenho, segundo especialistas, pode ser inadequado. Indicadores de eficácia e métricas de performance precisam ser avaliados com cautela. Um ambiente de trabalho saudável e produtivo requer mais que números; é essencial priorizar a qualidade das entregas.
As recentes demissões no Itaú Unibanco reacenderam o debate sobre o modelo de trabalho ideal após a pandemia. A questão central é encontrar o equilíbrio entre o trabalho presencial e o Produtividade no home office, um tema que divide opiniões e gera discussões acaloradas no mundo corporativo.

Na última segunda-feira, o banco desligou centenas de funcionários em regime remoto ou híbrido, alegando incompatibilidade entre o registro de ponto e as atividades monitoradas digitalmente. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região estima que cerca de mil colaboradores foram demitidos, enquanto relatos nas redes sociais apontam números ainda maiores, mas o Itaú não se pronunciou sobre os dados.

O Itaú utiliza softwares para avaliar o desempenho dos funcionários, monitorando o uso do computador, como memória consumida, cliques, abas abertas, tarefas e chamados. Especialistas alertam que essas métricas são insuficientes e podem ser uma abordagem inadequada para medir a produtividade no home office.

Marcella Moura, da Acerta Consultoria, defende que indicadores como prazos cumpridos e KPIs devem ser priorizados. Ela afirma que ampliar a jornada não garante mais resultados. É importante considerar que, tanto no escritório quanto no home office, existem pausas naturais para café, conversas e almoço.

Mônica Ramos, da MRPeople Consultoria, ressalta que, no ambiente remoto, momentos de desconexão podem ser importantes para a criatividade e eficácia. Ela alerta que o monitoramento excessivo pode causar estresse, ansiedade e problemas de saúde, prejudicando o desempenho e o bem-estar dos colaboradores e a produtividade no home office.

Para uma gestão eficiente, é essencial ter metas claras, prazos definidos e avaliações baseadas na qualidade das entregas. Políticas flexíveis, alinhamento constante e feedbacks regulares são fundamentais para evitar o controle rígido e manter o engajamento, impactando positivamente a produtividade no home office.

O sucesso do trabalho remoto também depende da autogestão do tempo por parte do funcionário, algo que nem todos conseguem fazer com facilidade. Muitos profissionais preferem o ambiente presencial justamente pela dificuldade em organizar as próprias horas de trabalho.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.