A Iberdrola, companhia elétrica espanhola, completou a compra de 30,29% das ações da Neoenergia, que pertenciam à Previ, por R$ 11,95 bilhões. Essa aquisição intensifica a presença da empresa no mercado brasileiro de energia. Com essa transação, a Iberdrola passa a deter 83,8% da Neoenergia, enquanto 16,2% das ações seguem disponíveis na bolsa de valores. A finalização do negócio depende de aprovações regulatórias, com a expectativa de que tudo ocorra nos próximos meses.
A expansão da Neoenergia reflete seu potencial de crescimento impulsionado pelo aumento nos investimentos em infraestrutura. Em 2024, a empresa se destacou por ter investido R$ 9,8 bilhões na modernização de suas redes elétricas. Além disso, no segundo trimestre de 2025, reportou um lucro líquido de R$ 1,63 bilhão, com crescimento significativo em relação ao ano anterior, evidenciando a confiança dos investidores na companhia e suas futuras perspectivas.
Fundada em 1997, a Neoenergia atende 40 milhões de brasileiros e se destaca como o maior grupo de distribuição no país. Com uma vasta rede de 725 mil km de distribuição e 3.800 MW de geração renovável, a empresa reafirma seu compromisso com a sustentabilidade. A aquisição pela Iberdrola não só fortalece seus planos de crescimento, mas também solidifica sua posição global no setor de energia.
A companhia elétrica espanhola Iberdrola concretizou a Compra da Neoenergia ao adquirir a participação de 30,29% que pertencia à Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). O valor da transação alcançou R$ 11,95 bilhões, equivalentes a 1,88 bilhões de euros. Com essa aquisição, a Iberdrola fortalece sua posição no mercado brasileiro de energia.
A operação, anunciada em comunicado ao mercado, envolve o pagamento de R$ 32,50 por ação da Neoenergia à Previ. A conclusão do negócio está sujeita às aprovações regulatórias pertinentes. A expectativa é que o processo seja finalizado nos próximos meses, marcando um novo capítulo para a empresa no Brasil.
Após a Compra da Neoenergia, a Iberdrola eleva sua participação na subsidiária brasileira para 83,8%. Os restantes 16,2% das ações continuam a ser negociados na bolsa de valores brasileira, mantendo a Neoenergia como uma empresa com capital aberto e parte integrante do mercado financeiro nacional.
A Iberdrola destacou o potencial de crescimento da Neoenergia nos próximos anos, impulsionado pelo aumento dos investimentos em redes reguladas. A empresa ressaltou que a Neoenergia tem marcos regulatórios atrativos. Em 2024, a Neoenergia se destacou como a empresa que mais investiu em infraestrutura básica no Brasil, totalizando R$ 9,8 bilhões em expansão, modernização e automação de suas redes.
No segundo trimestre de 2025, a Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 1,63 bilhão, o dobro do valor apurado no mesmo período do ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 3,21 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao 2T24, enquanto as despesas operacionais subiram 4%.
No decorrer do ano, as ações da Neoenergia apresentaram uma valorização de aproximadamente 49%, superando o índice Ibovespa (IBOV), que registrou 18,5%. Esse desempenho reflete a confiança dos investidores na Compra da Neoenergia e nas perspectivas de crescimento da empresa.
A Neoenergia atua no Brasil desde 1997 e se destaca como o maior grupo de distribuição de energia elétrica no país em número de clientes, atendendo 40 milhões de brasileiros. A empresa possui concessões para fornecimento de energia na Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Brasília.
A operação brasileira da Neoenergia conta com mais de 725 mil km de redes de distribuição e 8 mil km de linhas de transmissão. Além disso, a empresa possui 3.800 MW de geração renovável, com foco principal em energia hidrelétrica, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade.
Com a Compra da Neoenergia, a Iberdrola reforça sua estratégia de crescimento baseada no negócio de redes elétricas, totalizando 1,4 milhão de km de linhas de energia nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Espanha, consolidando sua posição global no setor.
Via Money Times
