Fundadores da Mistral AI entram para o ranking de bilionários na França

Descubra como os cofundadores da Mistral AI se tornaram bilionários após valorização da startup.
12/09/2025 às 06:04 | Atualizado há 1 mês
Fundadores Mistral AI bilionários
Cofundadores da Mistral AI alcançam bilionários com a valorização da startup. (Imagem/Reprodução: Exame)

Os cofundadores da Mistral AI, Arthur Mensch, Timothée Lacroix e Guillaume Lample, alcançaram uma nova marca em suas carreiras ao serem incluídos no ranking dos bilionários da França. Essa conquista é resultado da avaliação da startup, que agora vale 11,7 bilhões de euros. Cada fundador possui um patrimônio de cerca de 1,1 bilhão de dólares, com participações superiores a 8% na empresa.

A Mistral AI está fechando uma rodada Série C de captação de 1,7 bilhão de euros, com investidores de peso como Andreessen Horowitz e ASML Holding. A companhia se destaca no mercado de inteligência artificial, competindo com gigantes como ChatGPT, e já firmou contratos totalizando 1,4 bilhão de euros, reforçando seu crescimento.

Com sede em Paris e filiais em diferentes partes do mundo, a Mistral se estabelece como uma força no setor de IA na Europa. O presidente Macron a reconheceu como um símbolo do avanço tecnológico europeu, enquanto seus fundadores trazem vasta experiência e formação de instituições renomadas, garantindo um futuro promissor para a startup.

Os cofundadores da Mistral AI, Arthur Mensch, Timothée Lacroix e Guillaume Lample, alcançaram uma nova marca em suas carreiras ao serem incluídos no ranking de Fundadores Mistral AI bilionários da França. Esta conquista se deve à recente valorização da startup, que agora é estimada em 11,7 bilhões de euros (aproximadamente 13,7 bilhões de dólares), após uma bem-sucedida rodada de captação de investimentos.

Cada um dos fundadores possui um patrimônio líquido de cerca de 1,1 bilhão de dólares, fruto de participações que ultrapassam 8% na empresa, formada em Paris em 2023. De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, essa é uma conquista inédita para executivos do setor de inteligência artificial na França.

A Mistral AI está finalizando uma rodada Série C de 1,7 bilhão de euros, com a participação de grandes nomes do investimento, como ASML Holding, Andreessen Horowitz e Bpifrance. Juntos, os cofundadores mantêm o controle majoritário da empresa, enquanto ela se destaca pelo desenvolvimento de modelos de linguagem generativos e seu chatbot, conhecido como “Le Chat”, que compete no mesmo espaço que o ChatGPT da OpenAI e o Deepseek, da China.

Com aproximadamente 350 funcionários, a Mistral AI tem sua sede em Paris, além de filiais nos Estados Unidos, Londres, Luxemburgo e Cingapura. Cada um dos contratos já firmados soma um total de 1,4 bilhão de euros, refletindo um crescimento significativo no portfólio da empresa.

A inclusão da Mistral entre as principais startups de inteligência artificial da Europa não apenas reforça sua posição no mercado, mas também destaca seu papel no cenário político francês, com apoio do presidente Emmanuel Macron, que enfatizou a Mistral como um símbolo do avanço tecnológico europeu.

Apesar de sua recente valorização, a Mistral é considerada uma startup de menor porte em comparação a gigantes como OpenAI e Anthropic, que já alcançaram valores de investimento muito mais elevados. Os fundadores da Mistral têm formações em instituições de renome e experiências em empresas de tecnologia de ponta. Enquanto Mensch é ex-Google DeepMind, Lacroix e Lample trazem históricos de funções na Meta e na Carnegie Mellon, respectivamente.

A Mistral também mantém relações próximas com importantes empresas do setor de chips, como a Nvidia, que é fundamental no fornecimento de processadores gráficos para os modelos de IA. O CEO da Mistral, Arthur Mensch, tem sido visto ao lado de Jay Huang, CEO da Nvidia, e do presidente Macron durante eventos como a conferência VivaTech 2025 em Paris.

Mensch tem reiterado, em suas declarações, a urgência por resultados e a necessidade de reduzir a dependência tecnológica da Europa em relação aos Estados Unidos, reafirmando que a Mistral se posiciona como uma empresa autônoma e que “não está à venda”.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.