BTG Pactual revisa preço-alvo da Brava Energia e mantém recomendação de compra

Brava Energia recebe revisão de preço pelo BTG, que indica trajetória positiva por meio da desalavancagem.
12/09/2025 às 13:23 | Atualizado há 1 semana
Preço alvo da BRAV3
BTG Pactual reduz preço-alvo da Brava para R$ 27 após análise de resultados. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O BTG Pactual ajustou o preço-alvo da Brava Energia (BRAV3) para R$ 27, um pouco abaixo do anterior de R$ 28. Embora o preço alvo tenha sido reduzido, a recomendação de compra foi mantida, refletindo uma visão positiva em relação às ações da empresa. Essa decisão segue uma análise detalhada dos resultados recentes e dos planos de reestruturação da companhia.

As ações estratégicas da Brava visam a redução de seu endividamento, com destaque para a antecipação de recebíveis e refinanciamento de obrigações financeiras. O BTG acredita que, ao implementar essas estratégias, a Brava poderá melhorar sua posição financeira nos próximos trimestres, o que deve beneficiar os acionistas a longo prazo.

Apesar das perspectivas otimistas, o banco ressalta que o desempenho das ações ainda pode ser impactado pela volatilidade do preço do petróleo. As medidas de proteção contra flutuações de preços estão sendo executadas, mas investidores devem permanecer vigilantes até que a dívida da empresa seja substancialmente reduzida.
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O BTG Pactual revisou o preço alvo da BRAV3, ações da Brava Energia, ajustando-o para R$ 27, um pouco abaixo dos R$ 28 anteriores. Essa mudança ocorre após uma análise minuciosa dos resultados mais recentes da companhia. Apesar dessa pequena redução, o banco mantém uma recomendação de compra para os investidores, indicando uma perspectiva geral positiva em relação à empresa.

A justificativa para a manutenção da recomendação de compra reside na avaliação de que a Brava Energia está implementando ações estratégicas importantes. Essas ações visam, principalmente, a redução do endividamento da empresa, incluindo a antecipação de recebíveis da Yinson, além do refinanciamento e pré-pagamento de parte de suas obrigações financeiras.

De acordo com o BTG Pactual, essas iniciativas colocam a Brava em um caminho sólido para a redução da alavancagem financeira nos próximos dois trimestres. A expectativa é que, com a diminuição da dívida, a empresa consiga gerar mais valor para seus acionistas, transformando passivos em patrimônio líquido.

É importante notar que, apesar das perspectivas positivas, o BTG Pactual alerta para a sensibilidade das ações da Brava às flutuações do preço do petróleo no curto prazo. Mesmo com as estratégias de hedge implementadas, essa volatilidade pode gerar cautela entre alguns investidores, especialmente até que a dívida da empresa seja significativamente reduzida.

O banco destaca que a combinação de uma boa execução operacional, eficiência e disciplina na gestão do hedge são fatores que fortalecem a Brava frente à volatilidade do mercado de petróleo. O BTG Pactual projeta que, a partir de 2026, a Brava deverá gerar um fluxo de caixa neutro para o acionista, considerando um preço do barril de petróleo a US$ 65. Essa projeção, no entanto, pode limitar a valorização das ações até que 2027 traga maior clareza sobre o desempenho da empresa.

Na avaliação do BTG Pactual, a unidade Atlanta da Brava tem apresentado um desempenho operacional consistente, com uma eficiência acima de 90% em 2025. Essa unidade continua sendo a principal fonte de geração de caixa para a empresa. Além disso, o projeto Papa Terra está sendo desenvolvido em três fases, que incluem a redução de custos, o aumento da eficiência e a perfuração de dois novos poços no quarto trimestre de 2026, com a meta de atingir uma produção de 30 a 35 mil barris por dia.

No segmento onshore, o BTG destaca que o foco dos investimentos está na recuperação secundária, na eficiência da perfuração e em melhorias no fator de recuperação. Essas ações têm o potencial de adicionar cerca de 100 milhões de barris às reservas certificadas da Brava.

A estratégia de hedge é considerada um pilar fundamental para a estabilidade do fluxo de caixa da Brava. A empresa protege cerca de 40% de sua produção nos primeiros seis meses, 20% nos seis meses seguintes e 10% nos últimos meses. Atualmente, cerca de 10 milhões de barris estão protegidos por hedge entre o segundo semestre de 2025 e o primeiro semestre de 2026, a um preço médio de US$ 63 por barril.

A administração da Brava busca atingir um breakeven de ciclo completo em torno de US$ 50 até 2026, mantendo a flexibilidade para ajustar os investimentos na produção de petróleo em terra e nas etapas de refino e distribuição.

Em resumo, o BTG Pactual mantém uma visão positiva sobre a Brava Energia, apesar da redução do preço alvo da BRAV3, acreditando que as ações estratégicas implementadas pela empresa para reduzir seu endividamento e otimizar suas operações podem trazer resultados positivos a longo prazo.

Via Money Times
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.