Desafio na direita para a eleição presidencial de 2026: líderes buscam unidade sem Bolsonaro

Eleição presidencial 2026: direita busca unidade após Bolsonaro. Cenário desafiador com diversos nomes cotados. Saiba mais!
02/03/2025 às 17:08 | Atualizado há 4 meses
Eleição presidencial 2026
Direita busca união com a ausência de Bolsonaro na disputa presidencial. (Imagem/Reprodução: Eshoje)

Com a crescente indefinição no cenário político, a Eleição presidencial 2026 se apresenta como um desafio para a direita brasileira, especialmente após a provável ausência de Jair Bolsonaro. A principal preocupação entre os partidos desse espectro ideológico é evitar a fragmentação de candidaturas, buscando uma união em torno de um nome forte que possa representar o campo político de forma coesa.

O futuro da direita permanece incerto, com Bolsonaro mantendo a defesa de sua candidatura, apostando em apoio popular e alianças internacionais. Essa postura causa insatisfação entre líderes partidários e parlamentares, que temem que a demora em definir um novo nome possa comprometer as chances do grupo na próxima eleição. A estratégia ideal seria consolidar um único candidato ainda este ano, visando fortalecer uma candidatura nacional competitiva.

Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, surge como o nome preferido para unificar a direita. A ideia é convencer Bolsonaro a apoiar Tarcísio, argumentando que, se eleito, o governador poderia conceder o perdão presidencial, livrando Bolsonaro de possíveis problemas judiciais. Tarcísio é visto como um candidato capaz de atrair tanto eleitores bolsonaristas quanto setores de centro, representando uma direita moderada.

A candidatura de Tarcísio enfrenta obstáculos, como a necessidade de renunciar à reeleição em São Paulo e o risco de perder a disputa para Lula ou seu sucessor. Pedro Lupion (PP-PR) ressalta a importância de um único nome da direita, mencionando outras alternativas como Ronaldo Caiado, Ratinho Jr. e Romeu Zema caso Tarcísio não concorra. O próprio Tarcísio admitiu a aliados que poderia disputar a presidência se Bolsonaro solicitar, embora sua prioridade seja a reeleição em São Paulo.

Ronaldo Caiado, governador de Goiás, lançará sua pré-candidatura, buscando viabilizar seu nome na Justiça Eleitoral devido a uma inelegibilidade. Sua relação com Bolsonaro é marcada por tensões, o que pode dificultar o apoio da direita. O União Brasil, partido de Caiado, pode optar por apoiar a continuidade do governo Lula, considerando que já possui três ministérios. Pablo Marçal e Gusttavo Lima também são mencionados como possíveis candidatos do partido.

Outros nomes cotados para a Eleição presidencial 2026 incluem Ratinho Jr., governador do Paraná, e Romeu Zema, governador de Minas Gerais, além de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, com perfil mais de centro-direita. Ratinho Jr. poderia atrair setores moderados e já recebeu elogios de Bolsonaro, mas seu partido integra o governo Lula. Zema, apesar de bem avaliado, é considerado um candidato menos conhecido e pertence a um partido menor.

Damares Alves (Republicanos-DF) defende a união da direita e a busca por apoio no centro, mencionando a abertura de Bolsonaro a figuras como Ciro Nogueira. Há a possibilidade de Eduardo Bolsonaro liderar uma candidatura de direita, mantendo a influência da família, mas ele enfrentaria desafios como a falta de experiência e a rejeição similar à de seu pai, além de ter que abrir mão de uma possível eleição para o Senado.

Outras alternativas incluem um candidato do partido Missão, liderado pelo MBL, com nomes como Danilo Gentili sendo cogitados. A Eleição presidencial 2026 promete ser um período de intensas negociações e articulações, com diversos nomes buscando espaço e apoio no cenário político.

Ainda é cedo para prever os rumos da Eleição presidencial 2026, mas a movimentação dos bastidores já indica um cenário complexo e desafiador para a direita brasileira. A escolha dos candidatos e a capacidade de união serão cruciais para definir o futuro do campo político.

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.