Ministro da China reafirma postura contra a guerra e sanções

O ministro das Relações Exteriores da China descarta guerra e sanções como soluções para conflitos globais.
13/09/2025 às 14:42 | Atualizado há 1 semana
China e Rússia
China reafirma que não participa nem planeja guerras, segundo seu ministro das Relações Exteriores. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que o país não tem intenção de participar de guerras ou planejá-las. Essa declaração surge em um contexto de tensão internacional, especialmente após os EUA pedirem a seus aliados que imponham tarifas sobre o petróleo russo. Para a China, sanções e guerras não resolvem os problemas globais.

Além disso, a China é vista como um parceiro estratégico da Rússia, particularmente em tempos de conflito. Os EUA têm buscado formas de isolar a Rússia economicamente, mas a postura da China é de manter relações sólidas com Moscou, defendendo soluções diplomáticas em vez de ações militares.

Por último, a China também tem abordado a questão de Taiwan, enfatizando a necessidade de uma reunificação pacífica. Pequim critica a presença de navios militares ocidentais na região e expressa sua oposição ao separatismo, apontando para a importância de evitar escaladas de tensão.
O ministro das Relações Exteriores da China e Rússia, Wang Yi, reiterou que a China não tem intenção de participar ou planejar guerras. A declaração ocorreu após os Estados Unidos solicitarem a seus aliados que imponham tarifas sobre os compradores de petróleo russo, em um esforço para pressionar economicamente a Rússia devido ao conflito na Ucrânia. A posição da China, vista como um parceiro estratégico por Moscou, é de que guerras e sanções não são soluções para os problemas globais.

Os Estados Unidos têm incentivado países, incluindo a China, a cessarem a compra de petróleo russo, visando diminuir a capacidade de financiamento da Rússia na guerra contra a Ucrânia. Donald Trump, ex-presidente dos EUA, chegou a sugerir que a OTAN aplicasse tarifas elevadas à China, buscando reduzir a influência russa.

Em resposta às tensões, Pequim tem defendido a busca por uma “reunificação pacífica” com Taiwan, alertando contra o separatismo e criticando a presença de navios militares ocidentais no Estreito de Taiwan. Um ministro de Taiwan alertou que a China está se preparando para tomar a ilha à força, citando aumento da atividade militar e risco de “efeito dominó” que ameaçaria a segurança e a cadeia global de tecnologia.

Apesar de impor tarifas à Índia pela compra de petróleo russo, os Estados Unidos não penalizaram a China e Rússia, dada a relação estratégica entre os dois países. Wang Yi expressou essa visão durante uma coletiva de imprensa na Eslovênia, enfatizando que sanções apenas complicam os desafios existentes.

A postura da China em relação ao conflito na Ucrânia e a questão de Taiwan são pontos de tensão nas relações com os Estados Unidos. Enquanto Washington busca isolar economicamente a Rússia, Pequim mantém sua parceria estratégica, defendendo soluções diplomáticas e alertando contra medidas que possam agravar ainda mais a situação global.

A posição da China e Rússia é de que a guerra não é uma solução e que as sanções impostas por outros países apenas tornam os problemas maiores. Apesar da pressão internacional, a China mantém sua postura de não envolvimento em conflitos e busca a resolução pacífica das tensões.

Via Money Times

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